F1 – Ordem de Brawn foi a decisão correta, segundo Wolff

Ross Brawn e Toto Wolff

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Toto Wolff, novo co-proprietário e diretor da Mercedes, minimizou os relatos de um conflito crescente entre as facções alemã e britânica da equipe.

Depois que Nico Rosberg recebeu uma ordem de Ross Brawn para ficar atrás de Lewis Hamilton na Malásia, os austríacos Wolff e Lauda admitiram sua reprovação. Porém, Wolff agora disse à RTL: “A decisão não foi popular, mas foi correta”.

O incidente está sendo comparado à situação na Red Bull, onde os chefes tentaram – mas acabaram não conseguindo – impor uma ordem de manter posições em Sepang. Helmut Marko, da Red Bull tentou diferenciar as equipes, insistindo: “Não é como na Mercedes, onde há um primeiro e um segundo piloto claros”.

Hamilton – que é sem dúvida o primeiro piloto, de acordo com Marko – classificou isso como “besteira”. Ele disse a repórteres britânicos: “Eles (Red Bull) têm um primeiro e segundo piloto claros, sempre tiveram. E é por isso que sempre enfrentaram problemas assim”.

Contudo, durante os comentários de Martin Brundle na Sky em Sepang, o ex-piloto da McLaren admitiu que acha difícil acreditar que Hamilton decidiu ir para a Mercedes sem a promessa de um status mais alto. Hamilton negou: “Eu sempre disse, desde o momento em que estava conversando com a equipe, que queria igualdade”.

É por isso que o inglês pareceu tão insatisfeito apesar de ter chegado em terceiro no domingo. “Eu disse a Ross no final que queria deixá-lo (Rosberg) passar. Ele respondeu: ‘De modo algum. Quando eu lhe digo o que eu quero que você faça, você precisa obedecer'”, relembrou Hamilton.

Hans-Joachim Stuck, presidente da federação alemã, disse que admira Rosberg por não ter se comportado como Vettel na Malásia. “Foi um exemplo de um piloto de classe”, declarou ele à agência de notícias SID. “Ele é um empregado da Mercedes, e quando recebe uma ordem, precisa obedecer”.