F1 – O que esperar de 2017?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017 às 20:52
f1-2015-x-f1-2017

F1 de 2015 x F1 2017

Colaboração: Guilherme Furlan Justti

Estando a pouco mais de 10 semanas do GP da Austrália (26/03/2017), que marca o inicio da temporada 2017 de Fórmula 1 algumas questões começam a rondar o nosso imaginário, começam as projeções e análises.

Neste ano teremos algumas alterações na parte técnica do monopostos, onde teremos pneus mais largos (maior aderência), aumento da pressão aerodinâmica (novas regras técnicas) que de acordo com projeções poderão deixar os carros entre 4 e 5 segundos mais rápidos por volta, além da extinção do sistema de fichas para os motores.

Em 2016 notamos uma evolução de Renault (evolução maior) e Honda (evolução menor), diminuindo a diferença para os bólidos equipados com motores Mercedes-Benz e Ferrari.

Para 2017 há notícias de que a Honda esteja reprojetando e melhorando parte do seu motor. Após o retorno da equipe de fábrica Renault, o seu motor apresentou grande evolução e tende a manter este desenvolvimento, a Ferrari também parece não estar parada, os diários noticiam uma grande expectativa para a unidade de potência italiana.

É possível prever que com a constante evolução das adversárias da soberana dos últimos 3 anos (Mercedes) fará bem para o campo esportivo, com rendimentos de motores mais próximos, a diferença entre as equipe tendem a ser menores e as etapas mais acirradas.

Projeções para as equipes em 2017:

Título: Mercedes.
MERCEDES BENZ – Espera-se que com a manutenção do investimento e do já consagrado motor a Mercedes, como Hamilton entra como favorita ao título novamente.

Azarões: Red Bull e Ferrari.
RED BULL – Historicamente a Red Bull tem se mostrado muito competente no campo da aerodinâmica, como em 2017 esta área passará a ter maior importância, acredita-se que a equipe taurina apresente uma melhoria de rendimento podendo brigar pelo título de maneira franca.

FERRARI – A outra concorrente Ferrari vai para o caminho inverso, investindo nos técnicos e engenheiros da casa, tende a ter resultados mais tímidos que em 2015 (onde conquistaram 3 vitórias) mas devido ao seu orçamento e histórico na categoria pode surpreender.

Vitórias: Mercedes, Red Bull, Ferrari e McLaren-Honda.
MCLAREN – Depois de um ano de 2015 sofrível a McLaren mostrou uma notável melhora em 2016, com uma provável melhora do motor Honda e a manutenção do melhor piloto do grid (para alguns) a equipe pode beliscar alguma vitória e surpreender positivamente em 2017.

Meio do pelotão: Force India, Toro Rosso, Williams, Renault e Haas.
FORCE INDIA – Superar o ano de 2016 onde terminou em 4° nos construtores será difícil, notando as prováveis melhorias de McLaren, Toro Rosso e Renault. Se espera um ano desafiador para a esquadra indiana, que terá de mostrar amadurecimento e evolução se quiser se manter como 4ª força da categoria.

TORO ROSSO – Depois de um ano utilizando uma unidade de potência defasada (motor Ferrari 2015), a equipe de Faenza agora vem com o novo propulsor Renault. Era visível que depois da metade da temporada de 2016 o motor defasado deixou a equipe na mão. Com esta alteração de motor, melhoria aerodinâmica e um piloto talentoso (Sainz Jr.) a co-irmã da equipe Red Bull tende a brigar nos pontos em todas as etapas.

WILLIAMS – Com a provável saída do seu melhor piloto (Bottas) e a chegada de um novato (Stroll) se espera que a Williams ocupe a zona de pontuação com maior dificuldade, isso aliado a um orçamento mediano (modesto em comparação com as grandes equipes) as previsões para a equipe de Groove é de um 2017 difícil.

RENAULT – Com a manutenção do corpo técnico e a melhora na condução do bólido (Hulkenberg), a equipe francesa deve pontuar com maior frequência em 2017, porém deve sofrer com a concorrência e provável melhorias de Toro Rosso e McLaren.

HAAS – Com um ano de estréia correto e contando com um bom piloto (Grosjean), a Haas deve ter como meta continuar pontuando com regularidade na categoria máxima do esporte.

Fim do pelotão: Sauber e Manor (se confirmada no grid).
SAUBER – Com a confirmação de que usará uma unidade de potência defasada (motor Ferrari 2016) e com poucas alterações no corpo técnico, acredita-se que a Sauber continuará a figurar no fim do grid.

MANOR – Estando a pouco mais de 2 meses do início da temporada a participação da Manor segue incerta, apesar de contar com um bom corpo técnico (Fry e Tombazis) e a melhor unidade de potência da categoria (Mercedes), a equipe não tem a sua participação garantida depois do desânimo do atual proprietário Fitzpatrick . Espera-se que a equipe encontre um investidor e ganhe novo fôlego colaborando com a evolução da mesma.

Um abraço a todos e boas corridas!

Guilherme Furlan Justti
Americana – SP

Quer ver todos os textos de colaboradores? Clique AQUI

Os artigos publicados de colaboradores não traduzem a opinião do Autoracing. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate sobre automobilismo e abrir um espaço para os fãs de esportes a motor compartilharem seus textos com milhares de outros fãs.

AS - www.autoracing.com.br

Tags
, , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.