F1 – O que a Mercedes pode melhorar esse ano para manter sua hegemonia?

segunda-feira, 1 de março de 2021 às 12:40

Mercedes F1

Apesar de excelentes, os carros da Mercedes tem um ponto fraco. Como eliminar isso? Será que é possível? Essas foram as perguntas que a Mercedes se fez repetidamente – durante o desenvolvimento do W12 – para ficar à frente da concorrência em 2021. Até agora isso sempre foi bem-sucedido, mas também será possível este ano? No que o W12 precisa melhor para continuar a hegemonia da marca alemã?

A Mercedes está quase em uma classe própria na Fórmula 1 desde a era híbrida, tirando os anos de 2017 e 2018 quando a Ferrari teve equipamento para desafiá-los e mesmo vencê-los, apesar de não ter sido capaz de fazê-lo. Devido à liderança que os alemães tinham com o motor, aerodinâmica e suspensão – e seus pilotos fazendo com esses três itens trabalhem sempre em grande harmonia – , eles ganharam frente à concorrência novamente em 2019 e 2020. A Ferrari ficou para trás em 2020, mas a Red Bull ficou cada vez mais próxima nos últimos dois anos, mas sem conseguir superar os Prateados em bases constates.

Em 2020 não foi diferente. A Mercedes surpreendeu amigos e inimigos durante o teste de pré-temporada com o sistema DAS, com o qual a posição dos pneus poderia ser alterada. Nenhuma equipe tinha pensado nisso, mas os sete vezes campeões mundiais pensaram. Onde você esperaria que as pessoas continuassem fazendo as mesmas coisas no topo, a Mercedes continuou se reinventando.

Embora muitos esperem que a Mercedes não possa crescer muito mais, isso não deve ser assumido assim tão facilmente. Com um assoalho e difusor menores e mais simples, os engenheiros enfrentarão novamente um desafio em 2021 para encontrar mais downforce principalmente na traseira do carro, e nos últimos anos a Mercedes sempre foi a melhor para lidar com essas mudanças de regras.

O Mercedes W11 foi excelente em 2020, mas além das mudanças de regra, a equipe ainda tentará remover a principal fraqueza que eles têm há alguns anos: Alta temperatura. Quando uma corrida é disputada sob temperaturas acima dos 30 – 32 graus e o sol está escaldante, é aí que as fraquezas dos Prateados aparecem, tanto na UP quanto na suspensão, que esquenta demais os pneus.

A Mercedes geralmente tem muito mais problemas do que a concorrência em temperaturas quentes. Em Silverstone, isso mais uma vez ficou mais evidente em 2020 durante as duas corridas disputadas naquela pista. Verstappen venceu a segunda corrida com muito menos desgaste, e durante a primeira corrida, Hamilton cruzou a linha de chegada em P1, mas com um pneu que basicamente explodiu na última volta.

Em outras corridas sob forte calor ao longo dos últimos anos, os Prateados tiveram que usar menos potência de sua poderosa UP, uma vez que ela nunca lidou bem com altas temperaturas.

Com um difusor e assoalho menores mais simples, a pressão aerodinâmica diminuirá em 2021, mas a Mercedes fará tudo o que puder para recuperar essa aderência. No entanto, é importante para o W12 que agora ele possa lidar melhor com os pneus para que um desastre como em Silverstone possa ser evitado.

Além disso, pode-se dizer que não é necessário um trabalho demasiadamente grande no W11. Era um carro que conseguia lidar com longas retas, curvas rápidas e curvas lentas na pista. Em 2021, a Mercedes não terá o DAS, mas quem sabe, eles possam conjurar algo fora da cartola novamente…

AS - www.autoracing.com.br

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