F1 – O GP da Austrália do ponto de vista de um pneu

sexta-feira, 16 de março de 2012 às 18:15

F112-pirelli-pneus-apresentacao-marcacoes350No próximo domingo, dia 18, no GP de Melbourne, na Austrália, começa a temporada de 2012 da Fórmula 1. Por causa de mudanças nos carros, como a nova aerodinâmica e especificações técnicas, a Pirelli, fornecedora oficial da categoria até 2013, renovou todos os compostos utilizados no ano passado.

A Pirelli respondeu às novas regras criadas pela FIA, dando aos pneus traseiros maior aderência e um jeito mais “quadrado” para ter maior contato com a pista. Os novos perfis foram projetados para distribuir as tensões de forma mais uniforme em toda a banda de rodagem, mesmo em condições extremas. Ao mesmo tempo, funcionam perfeitamente com estilos de condução que são cada vez mais complexos e agressivos para lidar com a aderência reduzida na parte traseira.

Uma nova regra de pneus em  2012 é o fato de os pilotos terem todos os 11 conjuntos do seu fim de semana disponíveis a partir de sexta-feira. Esta decisão ocorreu para evitar que os pilotos economizassem os pneus, o que trará muito mais emoção às corridas.

Os quatro pneus de pista seca, apesar de todas as novidades, continuaram com os mesmos nomes, P Zero Amarelo (macio), P Zero Vermelho (supermacio), P Zero Branco (médio) e P Zero Prata (duro). Já os pneus para pista molhada, receberam uma homenagem da Pirelli. O Cinturato Verde (intermediário) e o Cinturato Azul (chuva), receberam nomes que fazem parte da história da Pirelli na Fórmula 1. Em sua estreia na categoria, na década de 50, o nome dos pneus fornecidos era Cinturato.

Desafios dos pneus em Melbourne:

A duração de um pneu no circuito de Albert Park torna-se muito diferente ao longo do fim de semana, pois a pista fica mais emborrachada, tornando-se progressivamente mais rápida.

Tração combinada é o elemento chave dos 5,303 quilômetros de circuito, que serão percorridos em cada uma das 58 voltas da corrida. As equipes usam um nível relativamente elevado de downforce, que é necessária devido à rápida sucessão de curvas e ausência de longas retas. A perda de aderência traseira na saída das curvas é um problema particular para os pneus traseiros, pois o deslizamento pode aumentar o desgaste, enquanto que o pneu dianteiro esquerdo é submetido a uma grande quantidade de força em toda a curva.

EB – www.autoracing.com.br

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