F1 – O dilema da Renault
quarta-feira, 22 de agosto de 2018 às 17:00Acertar o carro para Spa-Francorchamps é geralmente “mais difícil do que o normal” por causa das características da pista, disse Ciaron Pilbeam, engenheiro chefe de corrida da Renault F1.
A pista do Grande Prémio da Bélgica tem uma das mais longas retas do calendário da F1 e torna-se difícil encontrar o equilíbrio certo entre o compromisso de downforce de alta (retas) e baixa (curvas) para o carro.
Falando direto de Spa, Pilbeam disse: “O compromisso entre maior e menor downforce aqui é mais difícil do que o normal”
Da pista de 7 quilômetros, os pilotos operam com aceleração máxima por cerca de 4,7 quilômetros. A pista tem um setor intermediário sinuoso, consistindo de curvas de velocidade média. Os pilotos da Renault, Nico Hülkenberg e Carlos Sainz Jr, acham difícil conseguir a configuração certa para gerenciar ambos, admitiram.
“Muito downforce tornará o carro mais rápido na primeira e última curvas, que são lentas, e no setor intermediário, que tem uma série de curvas principalmente de média e alta velocidade”, disse Pilbeam.
“No entanto, mais do que na maioria dos circuitos, a penalidade na velocidade da linha reta pode deixar o carro vulnerável a ser ultrapassado depois da curva 1, passando pela Eau Rouge e até a curva 5 no topo da colina.”
“A chicane na 18/19 é outra possibilidade de ultrapassagem, embora isso seja mais difícil, já que não há uma zona de DRS que leve a isso.”
A Formula 1 recomeça o campeonato neste fim de semana depois de um mês de férias de verão europeu. A luta pelo título entre a Ferrari e a Mercedes deve ficar mais acirrada ainda nesta segunda metade da temporada.
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