F1 – Novos pneus traseiros reduzem em 2 segundos os tempos do GP da Austrália

Paul Hembery

A análise dos dados do Grande Prêmio da Austrália demonstrou que os carros foram cerca de 2 segundos mais rápidos por volta em todas as sessões, em comparação com os tempos cronometrados em 2014. Essa tendência deve se manter pelo restante da temporada.

Durante o GP da Austrália do ano passado, que aconteceu em condições de pista semelhantes, o melhor tempo do fim de semana foi 1min29s375, registrado na terceira sessão de treinos livres, com pneus macios. Esta marca quase foi quebrada já na primeira sessão de treinos livres deste ano, com os carros recém saídos dos boxes. O tempo mais rápido registrado no último fim de semana foi 1min26s327 no treino de classificação, com pneus macios, 3 segundos mais rápido que a melhor marca de 2014.

Neste ano, o melhor tempo registrado durante a corrida foi 1min30s945, cravado pelo piloto Lewis Hamilton, da Mercedes, com pneus médios. Essa marca é 1s5 mais rápida que o melhor tempo registrado na corrida do ano passado, 1min32s478, por Nico Rosberg, também da Mercedes, com pneus macios.

Com a diferença entre os compostos médios e macios na Austrália este ano tendo sido de cerca de 1s4, é fácil perceber o salto de performance graças às últimas evoluções nos motores e aos aprimoramentos dos pneus.

Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli, comentou: “Esses números confirmam o que esperávamos após os testes da pré-temporada: uma diminuição significativa nos tempos de volta, com carros que ficarão cada vez mais rápidos ao longo do ano. Nós poderemos ver até mesmo novos recordes em alguns circuitos. Tendo isso em mente, introduzimos evoluções na estrutura de todos os pneus traseiros de 2015, de maneira a permitir que eles tenham mais capacidade de lidar com as demandas extremas que sofrem.”