F1 – Novas regras de superlicença proibiriam onze pilotos

terça-feira, 6 de janeiro de 2015 às 13:10

Largada da GP2

As novas regras da FIA para a concessão de superlicenças para pilotos de F1 teriam impedido onze pilotos de estrearem.

As novas regras de premiação de pilotos concedem a sua superlicença com base em como eles se saíram em diferentes categorias júnior. Eles devem acumular pelo menos 40 pontos no período de três anos antes de poderem receber uma superlicença e competir na F1.

Não aprovados:

2015
Max Verstappen – Seria inelegível por ter apenas 20 pontos com o terceiro lugar na F3 Europeia. Claro, ele também seria excluído por não cumprir o novo limite de idade mínima de 18 anos.

2014
Marcus Ericsson – Apenas a 14 pontos com uma melhor colocação em sexto na GP2 nas três temporadas anteriores.
Will Stevens – O piloto da Caterham, que fez somente uma corrida, tem 15 pontos depois de três temporadas na FR3.5.

2013
Giedo van der Garde – Acumulou 24 pontos em seus últimos três anos de GP2, culminando com um quinto lugar em 2011.
Max Chilton – Quarto na GP2 em 2012 com 20 pontos, mas não ganhou nada nas duas temporadas anteriores.

2012
Jean-Eric Vergne – Nos três anos anteriores, ele foi campeão britânico de F3, vice-campeão da FR 2.0 e vice-campeão da FR 2.0 Eurocup, mas isso só lhe daria 33 pontos.
Charles Pic – Seus melhores resultados em quarto na GP2 e terceiro na FR3.5 o deixam com 37 pontos.
Paul di Resta – Os resultados da DTM não valem pontos, o título de campeão e de vice-campeão não valem nada.

2011
Daniel Ricciardo – Se ele fizesse sua estreia em 2011 com a HRT, ou esperasse até 2012 com a Toro Rosso, Ricciardo teria ficado um pouco abaixo dos 40 pontos necessários, apesar de seu forte desempenho na FR3.5 e do título na F3 britânica.
Jerome D’Ambrosio – Apenas 3 pontos pelo nono lugar na GP2 em 2009.

2010
Karun Chandhok – Décimo na GP2 em 2008 lhe dá apenas 2 pontos.

Aprovados:

O piloto mais bem qualificado para entrar na F1, de acordo com a FIA, foi Nico Hulkenberg. Seus títulos na GP2 e F3 Europeia teriam lhe dado 110 pontos.

Outro que passou de raspão foi Kevin Magnussen com o título da FR3.5, o sétimo lugar no ano anterior e o segundo lugar na F3 britânica teriam lhe dado exatamente os 40 pontos que precisava.

Daniil Kvyat teria contado pontos em cinco campeonatos diferentes para chegar ao grid no ano passado. Seu título da GP3 vale 30, mas várias classificações entre os primeiros na FR2.0 o deixam raspando sobre o limite.

A Toro Rosso precisaria de uma nova equipe de pilotos, já que Carlos Sainz também não teria pontos suficientes, apesar de ter vencido a FR3.5 no ano passado. A falta de sucesso nos dois anos anteriores o impediria.

Felipe Nasr da Sauber é o único dos três novos pilotos no grid deste ano que cumpre os critérios, tendo acumulado 52 pontos em três anos de GP2.

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