F1 – Nos treinos livres, Nico Rosberg já bateu recorde de volta mais rápida de 2014

sexta-feira, 3 de julho de 2015 às 16:39
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Paul Hembery

Silverstone é um circuito bem conhecido como um dos mais rápidos da temporada, mas o ritmo dos carros foi ainda mais veloz hoje. Tanto que a volta mais rápida dos treinos livres desta sexta-feira, feita por Nico Rosberg na primeira sessão, superou a mais rápida de todo o fim de semana de corrida de 2014.

Rosberg ainda foi o mais rápido no segundo treino livre, tendo conquistado o tempo de 1min34s155, a nova referência de tempo com pneus médios – que é entre 0s8, 0s9 mais rápido do que o pneu duro, também escolhido para este fim de semana. Essa diferença é pouca coisa menor do que havia sido originalmente esperada, em uma pista que teve picos de temperatura de 43oC, nesta tarde. Essas condições permitem que o P Zero Laranja duro (que é o composto mais duro de toda a gama de pneus Pirelli para a Fórmula 1 neste ano) trabalhe em suas condições ideais.

A marca recorde obtida em Silverstone é de 1min33s401, obtida em 2013, porém com motores antigos, antes da mudança do regulamento. Agora, há uma grande chance de ela ser batida no treino classificatório de amanhã, ou mesmo na corrida, no domingo, graças a nova geração de pneus Pirelli.

Hoje, como sempre, aliás, as equipes usaram as sessões de treinos livres para avaliar os níveis de durabilidade e de degradação dos pneus, com diferentes capacidades de combustível nos tanques. Um fator crucial neste fim de semana serão as temperaturas ambiente e do asfalto, com a Inglaterra tendo recentemente tido um dos dias mais quentes no mês de julho, historicamente. Acredita-se que a temperatura da pista durante a corrida fique em cerca de 10oC mais fria do que esteve hoje, o que, obviamente, poderá afetar a durabilidade e a degradação dos pneus ao longo da prova.

O clima de Silverstone é notoriamente imprevisível: ontem caíram algumas gotas de chuva pela manhã – e uma boa chuva é esperada na noite de hoje, com grandes chances de pancadas ocasionais durante a corrida também. Temperaturas mais amenas podem resultar em apenas um pit-stop durante a prova – especialmente porque o tempo total da parada é muito alto –, mas ainda há muitas informações que necessitam ser analisadas antes do terceiro treino livre de amanhã.

Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli: “Essas foram as temperaturas mais quentes que já vimos no asfalto de Silverstone, nos últimos cinco anos. Foi por isso que decidimos trazer os nossos compostos mais duros para cá. Silverstone é um dos três circuitos mais exigentes para os pneus em termos de esforços laterais. Os pneus estão desempenhando exatamente como esperávamos, mas ainda não está totalmente claro para nós se será necessário uma ou duas paradas durante a corrida e o clima provavelmente irá influenciar muito neste sentido. O desgaste dos pneus não será um problema, mas acreditamos que os níveis de degradação serão um pouco maiores. Por isso, indicamos que as equipes invistam nas estratégias para que tenham mais oportunidades de ultrapassagens durante o GP.”

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