F1 – Niki Lauda tem apenas um medo na disputa pelo título

Niki Lauda

Niki Lauda diz que está se sentindo relaxado antes do confronto pelo título neste domingo – exceto por um “medo”. “Foram três anos perfeitos”, disse o presidente da equipe da Mercedes, referindo-se ao fato de que a equipe alemã tem garantido o título de pilotos em Abu Dhabi.

“Primeiro um (piloto) é mais rápido, depois o outro, mas para mim eles são absolutamente iguais”, declarou Lauda ao jornal italiano Corriere della Sera.

Perguntado se ele se sente nervoso com a proximidade de Nico Rosberg ganhar seu primeiro título mundial sobre o pole position Lewis Hamilton, Lauda respondeu: “Eu? Será uma corrida como qualquer outra. O importante é que não haja problemas técnicos, é o meu único medo”.

No entanto, outro medo pode ser que, com tanta dominância desde 2014, o conselho da Mercedes possa em breve se cansar de financiar o programa de F1. Na verdade, tem havido rumores de que a Mercedes vai sair depois de 2020 para se concentrar exclusivamente na Fórmula E.

Lauda respondeu: “Estamos 100% comprometidos com a F1 e não há nenhum plano para sair. Absolutamente não”.

Mas ele admitiu que 2017 é um novo desafio para a Mercedes, com as regras mudando tão significativamente. “Quando há coisas novas, alguns engenheiros podem ser os melhores intérpretes das regras e ganhar uma vantagem. Quem sabe? Vamos descobrir quando vermos os carros novos na pista”, explicou o três vezes campeão do mundo.

Uma possibilidade é de que a sua antiga equipe, a Ferrari, possa voltar a vencer em 2017 e acabar com a tensão aparente de Sebastian Vettel. “É normal, quando você tem um carro que não ganha, você não está feliz”, comentou Lauda quando perguntado sobre o humor atual de Vettel.

“Mas com a mudança de regulamentação há uma boa chance de serem competitivos novamente. E não apenas as Ferraris. Quando você está em apuros, uma mudança pode ser o melhor para superar problemas. Mas eu tenho a sensação de que a Ferrari será melhor no próximo ano. (Sergio) Marchionne está pressionando muito”, concluiu Lauda.