F1 – Newey: Titulo de 2017 de Hamilton foi o melhor de todos

Adrian Newey

O projetista da Red Bull, Adrian Newey, ficou extremamente impressionado com a temporada de Lewis Hamilton em 2017 e com a maneira como ele conseguiu seu título.

Como um dos projetistas mais bem sucedidos da história da Formula 1, Newey lança seus olhos experientes não apenas nos carros da equipe rivais, mas também no desempenho de seus pilotos.

Lewis Hamilton conseguiu o seu quarto título em sua 11ª temporada e já com 62 vitórias, 29 a menos do recorde histórico de 91 vitórias de Michael Schumacher.

Além das estatísticas, Newey sublinhou a força mental sustentada pelo piloto da Mercedes e a excelência ao volante de sua Flecha de Prata durante toda a temporada.

“Eu acho que seus primeiros títulos tiveram um pouco de altos e baixos”, Newey disse à Sky Sports.

“Mas o título que ele acaba de conquistar este ano foi sem dúvida, na minha opinião, o melhor de todos.”

“Ele montou uma campanha muito forte, não houve nenhuma corrida fraca. Ele soube quando ir para o combate e quando não ir para não correr o risco de se colocar fora de alguma corrida.”

“Ele é conhecido por lutar sempre, mas este ano ele não se colocou em alto risco quando viu que não dava”.

Além de Hamilton, Newey também nomeou Michael Schumacher e Fernando Alonso como pilotos com os quais ele gostaria de ter trabalhado.

Schumacher, que quando dirigiu para a Ferrari foi um dos principais rivais de Newey por muitos anos, disse que teria sido “fascinante” trabalhar, disse ele. “Obviamente um grande concorrente, um concorrente supremo”.

“Ele sempre sentiu um pouco como uma espécie de inimigo, na verdade. Uma pena que ele tenha decepcionado com algumas de suas “acrobacias motoras”, acho que foi apenas o instinto competitivo que o levou longe demais”.

“Com Fernando estivemos próximos de trabalhar juntos algumas vezes. Obviamente ele é extremamente competitivo. Ele ter ganho apenas dois campeonatos em todos esses anos, quem poderia ter previsto que no final de 2007 ele não venceria outro? Ele ainda está lá, ainda se levantando, não é mesmo?”