F1 – Não só a Red Bull tem asa traseira flexível: “FIA permitiu por muito tempo”

Red Bull

Começando no GP da França, a FIA testará a asa traseira de uma forma diferente. A razão é a suspeita de que a Red Bull Racing usa uma asa traseira que se move para trás na reta. Isto dá-lhes uma velocidade superior e, segundo Lewis Hamilton, quase um décimo de segundo de vantagem.

Num vídeo de Peter Windsor, Craig Scarborough, perito técnico, explica as implicações desse novo teste: “A história explodiu realmente no sábado em Barcelona, quando Lewis disse que a Red Bull conseguiu ganhar um décimo por causa dessa asa traseira flexível. Vê-se que, quando o carro está na reta, a asa traseira recua e, ao frear, volta à posição”.

De acordo com Scarborough, a Red Bull não está sozinha: “Cada asa traseira flexiona um pouco, umas mais do que outras. Isto é algo que a FIA tem permitido durante muito tempo e, a dada altura, uma equipe irá forçar o limite do regulamento. Parece que a Red Bull fez isso agora, uma vez que a FIA vai agora tomar novamente medidas”.

O novo teste da FIA parece ser uma desvantagem para Red Bull, mas de acordo com Scarborough, cada equipe precisa começar a prestar atenção: “O regulamento diz que o carro não pode se mover. É verdade que vai se mexer um pouco, mas estas coisas foram concebidas para serem flexíveis. As equipes passam muito tempo garantindo que o chassis passe nos testes”.

No entanto, de acordo com a FIA, isto está agora acontecendo em demasia e por isso estão tomando medidas: “No entanto, os novos testes irão afetar todas as equipes. Terão que conceber uma asa traseira que também passará nesse novo teste. Terão que se certificar que a asa é legal, mesmo com o novo teste”, conclui Scarborough.