F1 – Mudanças nas regras dos motores ficam limitadas à redução de custos

terça-feira, 19 de janeiro de 2016 às 9:34

Unidade de potência da Renault

Os planos de alterar dramaticamente o regulamento dos motores agora parecem estar descartados, após uma reunião importante em Genebra na segunda-feira.

As fabricantes de motores da Fórmula 1 tinham até 15 de janeiro para resolver os problemas com as regras atuais das unidades de potência, caso contrário a proposta de Bernie Ecclestone e Jean Todt de uma fórmula paralela seria restabelecida.

A publicação alemã Auto Bild Motorsport relatou que as mudanças nas regras dos motores propostas pelas fabricantes nesta semana em Genebra foram essencialmente limitadas ao tópico da redução de custos.

De acordo com o relato, não só Mercedes e Ferrari, mas também Renault e Honda aceitaram reduzir o custo dos motores clientes para 12 milhões de euros por equipe. Isso supostamente será feito com a padronização de certas partes.

A Comissão da F1 buscará ratificar a proposta nesta terça-feira em Genebra, e a Auto Bild alega que a maioria de votos é provável, já que Todt agora apoia as fabricantes.

É um golpe para Ecclestone e também para a Red Bull, que estavam defendendo fortemente o prospecto de uma fornecedora de motores independente entrar na F1 com regras diferentes.

“Nós não esperamos mais uma votação positiva em relação a isso”, declarou uma fonte da Red Bull. “A única vantagem é que, agora, novas fabricantes podem potencialmente planejar a construção de um motor para a F1”.

Isso porque a Comissão da F1 deverá estender a era dos motores híbridos da categoria por mais quatro anos, levando o regulamento até 2024, explicou a Auto Bild.

 

LS - www.autoracing.com.br

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