F1 – Mudanças nas regras de motores podem aumentar a competitividade em 2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016 às 9:45
Unidade de potência da Mercedes

Unidade de potência da Mercedes

A Mercedes revelou que a remoção das “caixas pretas” de desenvolvimento de motores neste ano foi feita para permitir a aproximação de seus rivais.

Após reclamações das equipes lutando para alcançar a Mercedes, áreas da unidade de potência anteriormente fechadas para o desenvolvimento agora estão abertas.

“O regulamento mudou, então as ‘caixas pretas’ desapareceram neste ano”, declarou Andy Cowell, diretor de gerenciamento da Mercedes AMG High Performance Powertrains.

“Isso significa que você pode trabalhar em todas as áreas de desenvolvimento, mas ainda dentro da restrição das fichas. Portanto, há 32 fichas para este ano, e você pode gastar todas em Melbourne, na última corrida em Abu Dhabi ou fazer o que quiser entre elas”.

“Não há zonas de exclusão, e por que nós as removemos? Porque não queríamos que nenhuma das fabricantes ficasse presa em uma situação na qual uma boa ideia não poderia ser introduzida devido às caixas pretas”.

“Não queremos um cenário no qual qualquer um de nós possa dizer ‘não posso me recuperar por causa das regras’. Qualquer conjunto de regras que dificulte a recuperação das pessoas é ruim”.

Porém, Cowell confirmou que a Mercedes não sentiu a necessidade de trabalhar em nenhuma das áreas que estavam fechadas durante o inverno.

“Antes da temporada 2014, havia um grande foco em garantir que tivéssemos a melhor performance possível antes do GP da Austrália”, acrescentou Cowell. “Isso porque sabíamos que não seria possível aumentar a potência durante a temporada”.

“Também nos esforçamos bastante em áreas que se tornariam restritas no futuro. As caixas pretas foram posicionadas em áreas onde pensamos que não existiria apetite para mudar, porque achamos que não haveria uma grande eficiência térmica”.

“Portanto, algo como a área de combustão fica aberta para sempre. Uma das caixas pretas era a arquitetura do virabrequim. Sentimos que, depois de dois anos, deveríamos parar de mexer nisso”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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