F1 – Motor usado em Cingapura por Vettel não sofreu danos

quarta-feira, 20 de setembro de 2017 às 13:17
Motor Ferrari 062

Motor Ferrari 062

As verificações dos técnicos da Ferrari confirmaram que o motor de Vettel que foi “aquecido” no GP de Cingapura depois de bater com Raikkonen não sofreu danos, portanto ele ainda pode correr mais um GP.

Não houve alarmes no motor após o “calor” que ele levou quando Kimi Raikkonen bateu e quebrou uma parte da lateral do SF70H perto dos radiadores de água e de óleo que na Ferrari são colocados na posição incomum em V.

A equipe de Maranello não pode ter punições de grid neste final da temporada e a idéia de ter o motor 3 “poupado” por um GP deve permitir que a Ferrari chegue ao final do ano sem ter que incorrer em punições de grid.

O Motor 4, de fato, deve fazer sua estréia em Sepang, mas não terá a tarefa de cobrir as seis corridas restantes, de modo que o motor de Cingapura será muito valioso para garantir que Vettel não tenha surpresas desagradáveis até Abu Dhabi.

Lembrando que o quarto e último motor (062) que será homologado terá de cumprir o limite de consumo de óleo que a FIA estabeleceu no GP da Itália: da Monza em diante os novos motores não devem exceder um consumo de 0,9 litros de óleo por 100 km, enquanto as unidades anteriores podem consumir até 1,2 kg por 100 km com uma vantagem de desempenho inquestionável à medida que lubrificantes são adicionados com substâncias que aumentam a octanagem retardando a detonação, o que que permite um mapa agressivo que aumenta a potência de picos em alguns momentos do final de semana.

Vale lembrar que a Mercedes não precisa cumprir essa última restrição de 0,9 litros de óleo por 100 km porque introduziu o motor 4 em Spa Francorchamps, portanto as flechas de prata podem consumir 1,2 kg por 100 km, uma vantagem de 0,3 kg.

Os pilotos liderados por Andy Cowell, no entanto, na classificação em Cingapura parecem ter abandonado todo o potencial do “botão mágico” para salvaguardar a vida do motor 3 de Lewis Hamilton, já que o motor 4 já têm dois GPs disputados e não pode lidar com os seis compromissos de calendário restantes (cada unidade de potência deve durar uma média de 5 GPs para evitar punições).

O motor 3 da Mercedes, que estreou em Silverstone e depois correu na Hungria e em Cingapura, terá que estender a sua existência para evitar que o carro de Hamilton ponha muita pressão no motor 4 e sofra problemas nas últimas corridas da temporada.

É por isso que Maurizio Arrivabene disse que após a decepção de Cingapura que o desafio fo título será mais difícil do que o esperado, mas que ainda não acabou…

AS - www.autoracing.com.br

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