F1 – Mercedes usou Spa para configurar UP para Monza sem “modo festa”

Andrew Shovlin

A Mercedes não brinca em serviço. Os Prateados já se prepararam para a vida com uma UP menos potente na classificação de Monza, entretanto mais forte em corrida.

Eles rodaram cerca de meio segundo por volta mais lentos do que poderiam em todas as voltas do GP da Bélgica, porque não permitiram aos pilotos usar potência máxima (modo festa) em nenhum momento da corrida. Com esses dados, eles já mexeram no software adicionando mais potência no único modo que poderão usar a partir do GP da Itália.

A corrida em Monza marca o início do “modo único de motor”, pois uma nova Diretiva Técnica [TD / 037-20] entra em vigor no “Templo da Velocidade”.

A diretiva limita o uso de modos de motor, exigindo que as equipes executem o mesmo modo do motor de combustão interna – importante detalhe – na classificação e na corrida.

Isso significa que os Prateados não vão mais poder usar toda sua potência, mas relatos dizem que eles usaram Spa como uma espécie de corrida simulada para Monza.

“Somente quando Verstappen alcançou um segundo e meio sobre Valtteri na 25ª volta, nós dissemos aos nossos rapazes (Hamilton e Bottas) que eles poderiam esquecer o gerenciamento de pneus por algumas voltas para tentar ganhar alguma vantagem”, disse o engenheiro-chefe da Mercedes, Andrew Shovlin ao Auto Motor und Sport.

“Se você usar toda a potência hoje, você se machucará amanhã.”

“Já tínhamos em mente a corrida de Monza e queríamos trazer os motores o melhor possível para a nova era de proibição de seu uso máximo. Cada volta ‘quente’ teria nos custado mais tarde.”

O relato afirma que a dupla de Mercedes foi até seis décimos por volta mais lenta do que poderia ter sido durante algumas voltas da corrida e sugere que a diferença de 0,526s entre Hamilton e Max Verstappen pela pole position até poderia ter sido maior.

Hamilton alertou os rivais que a proibição do “modo de festa” pode não ter o efeito desejado sobre eles e, em vez disso, pode torná-los ainda mais fortes.

“Falei com o pessoal de motor”, disse Hamilton aos repórteres.

“Eu sei as implicações da regra que vem para tentar nos tirar, para tentar nos atrasar, mas eu não acho que isso realmente fará grande diferença.”

“Claro, estamos confiantes de que qualquer coisa que seja feita contra nós, vamos para a prancheta, discutimos, comunicamos, delegamos e então executamos. Isso é o que fazemos.”

“Continue nos dando socos e faremos o nosso melhor para revidar tão forte quanto.”

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