F1 – Mercedes teme perder mais funcionários para a Red Bull

Mercedes x Red Bull

Na Mercedes, estão preocupados com a saída de Ben Hodgkinson para a Red Bull Racing. Pelo menos, é isso que o jornal Corriere dello Sport relata neste fim de semana. Diz-se até que Hodgkinson falou com outros empregados da Mercedes sobre a sua ida para a rival austríaca, na esperança de que mais homens o seguissem.

A Red Bull quer desenvolver o seu próprio motor na Fórmula 1 a partir de 2025 e recrutou Hodgkinson para esse fim. Apesar de haver um congelamento do motor até lá, pequenas coisas podem ser ajustadas pelos fornecedores.

É aí que entra o conhecimento e perícia de Hodgkinson, uma vez que o executivo top da Mercedes está envolvido nas operações de motores da Mercedes há vinte anos.

“A Mercedes está vendo um homem estratégico partir e muito em breve – muito antes do outono (europeu) de 2022, quando Hodgkinson pode formalmente ocupar o seu lugar na empresa – a Red Bull saberá tudo sobre as unidades de potência alemãs que dominam a Fórmula 1 desde 2014”, escreve o jornal italiano.

Assim, os sinais de alarme em Brackley soaram na semana passada. No final de 2022 Hodgkinson pode começar a trabalhar para a Red Bull e até lá tem que cumprir a sua “quarentena”.

Esta é uma regra do auge do esporte a motor que impede que informações sensíveis das equipes sejam reveladas quando os empregados saem. No entanto, é impossível saber exatamente se Hodgkinson forneceu ao seu novo empregador certas informações específicas. Hodgkinson teria falado com vários colegas sobre a sua troca antes de esta ser oficializada.

“Agora há inquietação na Mercedes, e não apenas porque se descobriu que Hodgkinson falou com dois ou três colegas sobre o assunto, tentando claramente convencê-los a segui-lo. De fato, há receios de que outros técnicos valiosos possam ser contratados pela Red Bull, que pode oferecer mais dinheiro para a troca”, concluiu o jornal.