F1 – Mercedes nega ter voltado atrás em acordo com a Red Bull

segunda-feira, 26 de outubro de 2015 às 9:24

Christian Horner e Toto Wolff

A Mercedes negou ter fechado um acordo para fornecer motores à Red Bull em 2016 e depois voltado atrás.

Muitos acreditam que a companhia de bebidas energéticas é a única culpada por encerrar seu relacionamento conturbado com a Renault antes de garantir uma alternativa para o fornecimento das unidades de potência.

Porém, sem uma solução à vista por enquanto, soube-se durante o fim de semana do GP dos Estados Unidos que a crise da Red Bull pode ter sido provocada pela Mercedes.

De acordo com declarações feitas não só por Christian Horner, mas também por Bernie Ecclestone, parece que a marca alemã inicialmente havia concordado em fornecer motores à Red Bull antes de mudar de ideia.

“Houve discussões que sem dúvida se tornarão aparentes no futuro”, declarou Horner. “Promessas foram feitas”.

Contudo, a Mercedes nega a acusação. “Eu conversei com Didi (Dietrich) Mateschitz há cerca de três meses”, disse Niki Lauda, presidente da equipe Mercedes, ao jornal Bild.

“Eu lhe disse que poderíamos negociar o fornecimento de motores quando ele finalmente mudasse sua atitude negativa em relação à Mercedes. Ele afirmou que iria tentar. Depois disso, nada aconteceu”.

Toto Wolff, chefe de competição da Mercedes, explica: “Não houve uma cooperação com a Red Bull devido a dois pontos cruciais”.

“Primeiro, a Mercedes coopera com a Renault nos carros de rua. Portanto, quando a Red Bull encerrou prematuramente o contrato com a Renault, nós dissemos ‘não faremos nada antes da Renault aceitar que podemos fornecer motores à Red Bull'”.

“O segundo ponto é o marketing. Queríamos saber da Red Bull quais ideias compartilhas e campanhas de marketing poderíamos desenvolver em um futuro comum. Mas não houve nada. Portanto, o assunto foi encerrado de nossa parte”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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