F1 – Mercedes não quer comprar briga por Vettel ou Alonso
domingo, 4 de dezembro de 2016 às 10:16A Mercedes não quer “comprar briga” com rivais como Ferrari e McLaren enquanto procura um substituto para Nico Rosberg, de acordo com Toto Wolff. Apenas uma vaga na Sauber e duas na Manor estavam disponíveis, isso até o recém-coroado campeão mundial anunciar sua aposentadoria na sexta-feira.
Quando perguntado sobre tentar atrair Sebastian Vettel da Ferrari ou Fernando Alonso da McLaren, Wolff afirma que isso não está em sua agenda. “Não é minha intenção interferir nos problemas internos da Ferrari”, disse Wolff ao jornal italiano Gazzetta Dello Sport. “E eu nem sei se Sebastian realmente quer vir até nós”.
“É a mesma coisa (com Alonso): o que Ferrari e McLaren fariam sem Vettel e Alonso em dezembro? Ou a Williams sem (Valtteri) Bottas? (Essa) opção é a que eu mais gosto”, prosseguiu o chefe da Mercedes, que admitiu que seu telefone está a toda desde sexta-feira.
“Fui bombardeado com telefonemas. Eu fui chamado por 80% dos pilotos de F1. Quem não fez isso, (Kimi) Raikkonen e (Daniil) Kvyat, foi só porque eles não têm o meu número!”, brincou Wolff, que avaliou as possibilidades.
“O primeiro (caminho) é considerar ter um número um e um número dois. Um pouco como a Ferrari durante a era (Michael) Schumacher e (Felipe) Massa. Ou seja, contratar um piloto que garanta pontos para o campeonato de construtores”, explicou.
“A segunda hipótese é promover os nossos jovens pilotos, (Esteban) Ocon ou (Pascal) Werhlein. Afinal, outras equipes deram uma chance a jovens como (Max) Verstappen e (Stoffel) Vandoorne. O terceiro caminho é voltar ao mercado para encontrar outro piloto top”, completou o dirigente.
“Na segunda-feira estarei em Brackley e terei uma reunião com Ron Meadows, Andrew Shovlin e um grupo de engenheiros de alto nível, e começaremos a trabalhar para encontrar a melhor solução. É um desafio novo e empolgante, afinal, mesmo que tenhamos ganho 19 corridas, esta foi uma temporada realmente complicada, cheia de obstáculos”, concluiu Wolff
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