F1 – Mercedes não esquece colapso da McLaren em 2007

Lewis Hamilton no GP da China – 2007

Toto Wolff, chefe da Mercedes, diz que o colapso da McLaren em 2007 mostra que sua equipe não pode se dar ao luxo de relaxar e pensar que a batalha pelo título de 2018 da Fórmula 1 está acabada.

As quatro vitórias consecutivas de Lewis Hamilton o deixaram 67 pontos à frente de Sebastian Vettel no campeonato de pilotos restando apenas quatro corridas. Se Hamilton vencer em Austin e Vettel não chegar em segundo, o britânico conquistará seu quinto título mundial.

Contudo, Wolff teme que sempre há o prospecto de alguma coisa inesperada acontecer, e ele cita 2007 como um exemplo clássico.

Naquela época, com a antiga estrutura de pontuação, Hamilton tinha uma vantagem de 17 pontos sobre Kimi Raikkonen a apenas duas provas do fim da temporada – significando que ele precisava apenas de um terceiro lugar para vencer o campeonato.

Entretanto, uma batida na entrada dos pits na China e um problema na caixa de câmbio na etapa final no Brasil abriram a porta para Raikkonen ser campeão.

Falando sobre o impacto da vantagem considerável da Mercedes antes do GP dos Estados Unidos deste fim de semana, Wolff disse: “Não muda nada. Em 2007, restando duas corridas, 45 pontos no sistema atual, Lewis perdeu o campeonato”.

“Alguém imaginaria que você poderia perder 45 pontos em duas etapas? Impossível. A corrida acontece no domingo, e não necessariamente o carro mais veloz vence”.

“Houve um momento no verão em que não tínhamos o carro mais rápido e conseguimos algumas vitórias. Eu não quero me acomodar porque tudo pode desaparecer com um abandono e uma corrida maluca”.

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