F1 – Mercedes e Red Bull criticam preocupação excessiva com segurança

Helmut Marko e Toto Wolff

Toto Wolff pensa que a Fórmula 1 tornou-se “excessivamente cautelosa” na sequência da morte de Jules Bianchi. Isso pelo longo tempo que o Safety Car esteve em ação após a largada do último GP na Inglaterra, que iniciou com pista molhada: ontem, na Hungria, a classificação foi sucessivamente adiada pela mesma razão.

“Havia muita água (na Hungria)”, disse o chefe da Mercedes à revista Speed ​​Week. “Mas em Silverstone foi outro caso. Eu teria feito algumas voltas atrás do Safety Car, em seguida, uma largada normal”.

“Mas por causa do acidente de Bianchi, em algumas situações, talvez estamos um pouco mais cautelosos no momento”, acrescentou Wolff, cuja opinião é compartilhada pelo Dr. Helmut Marko, da Red Bull.

“A F1 precisa dizer aos fãs: ‘Isso é algo que eu não faria’. Ela ficou tão popular porque o risco era uma parte do esporte. Esta segurança que temos agora é um absurdo. E esta idiotice com o sistema de halo vai destruir completamente a F1”, declarou Marko ao jornal Bild am Sonntag.

“Essas áreas de escoamento de asfalto e a ideia maluca de zebras que quebram suspensão pisando na linha branca com uma, duas, três ou quatro rodas – isso não tem nada a ver com corridas. Tantas coisas estão erradas”, insistiu ele, que criticou pilotos que salientam com veemência a importância da segurança.

“(Jenson) Button, ganha 10 milhões (de dólares), deveria se aposentar. A segurança está muito bem, mas o esqui não pode ser mais perigoso do que a F1”, acrescentou Marko.