F1 – Mercedes cutuca a Red Bull: Circuito não foi feito para eles?

Andrew Shovlin

Devido à classificação ter sido apressada no Q2, Lewis Hamilton teve que largar com os pneus vermelhos mais macios no GP da Rússia. Isso colocou o atual campeão mundial em desvantagem para Max Verstappen e Valtteri Bottas, que largaram com o pneu amarelo intermediário. Por causa do pneu mais macio, Hamilton também teve que ttocar cedo, o que fez um terceiro lugar o máximo possível.

“O pneu traseiro esquerdo estava realmente no limite”, explicou Andrew Shovlin à Autosport. “Restava muito pouca borracha no pneu.” Shovlin disse que as duas punições que somaram dez segundos para Hamilton também não ajudaram a determinar a estratégia. “Ele só conseguiu fazer algumas voltas com aquele pneu e, se de repente perdesse aderência, poderia ter acontecido que os pilotos no meio do pelotão com o pneu médio recuperassem o tempo.”

“Por isso, foi muito importante conseguirmos minimizar o número de carros que tivemos de ultrapassar”. Shovlin também explica que eles esperavam mais pressão da Red Bull Racing na Rússia. “Nunca vamos a um circuito onde dizemos que somos fortes. É sobre a velocidade dos carros que nos rodeiam. Parece que o nosso carro funciona bem em muitas pistas”.

“Sabemos que a Red Bull disse que a Rússia é um circuito para a Mercedes, mas não sabemos realmente por que tínhamos tanta velocidade. Talvez o circuito simplesmente não foi feito para o carro deles?”, Shovlin pergunta em voz alta. Verstappen conseguiu se classificar em P2, à frente de Bottas. Shovlin explica que o holandês teria mais chances se largasse em P3. “O P3 no grid é muito bom. É igual ao P2, talvez até melhor”, conclui Shovlin.

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