F1 – Mercedes começa bem em Imola. Verstappen ainda é incógnita

Mercedes – Imola 2021

A equipe Mercedes venceu no Bahrain sem convencer totalmente, mas a indicação inicial em Imola é que os campeões estão mais fortes do que na primeira corrida.

Não foi um dia ideal para a Red Bull. Durante o TL1, Sergio Perez fez contato com o ex-companheiro de equipe Esteban Ocon, terminando o treino mais cedo. No TL2, Verstappen completou apenas quatro voltas antes de parar na reta principal com problema no eixo de transmissão.

A Mercedes, no entant, estava em um lugar muito mais feliz em Imola do que há três semanas no deserto. Bottas, que liderou os dois treinos de sexta-feira, afirmou que o carro está “definitivamente melhor” nas condições mais frias na estreita pista Imola em comparação com Bahrain.

Hamilton acrescentou que a Mercedes “trabalhou muito para tentar entender o que aconteceu na última corrida em que estávamos fracos” e acredita que a pista de Imola “talvez tenha vindo um pouco mais em nossa direção”.

Sem dúvida, foi um começo forte para a Mercedes, cuja confiança inicial é apoiada pelo ritmo que mostrou durante os stints longos com alto combustível no final do TL2. A ausência de Verstappen em grande parte do treino deu a Perez a tarefa de compilar os dados – no entanto, os tempos médios de volta do mexicano indicam uma vantagem para a Mercedes após os treinos livres de sexta-feira.

Bottas, Hamilton e Perez completaram seus stints longos no composto médio, com o tempo médio de volta de Bottas mais de quatro décimos de segundo mais rápido que o de Perez. No entanto, sem os tempos de Verstappen em voltas com muito ou pouco combustível, é impossível sugerir com precisão como a batalha Mercedes x Red Bull continuará neste fim de semana, dada a expectativa de que o holandês seria mais rápido do que Perez.

O ritmo da Ferrari no Bahrain confirmou que a equipe deu um passo à frente em sua desastrosa campanha de 2020, com o ritmo de Leclerc na sexta-feira em Imola uma visão bem-vinda para a equipe, talvez equilibrando o acidente que sofreu no final do TL2. Resta saber se a equipe estava fazendo alguma “demonstração” no início do evento em casa – no entanto, o tempo médio de volta de Leclerc nos compostos macio e médio o coloca incrivelmente à frente de Perez!

Também na mistura com Perez está Pierre Gasly no AlphaTauri, que mostrou forte ritmo no Bahrain antes de sua corrida ser efetivamente encerrada após o contato inicial com Daniel Ricciardo da McLaren. Gasly andou bastante com o composto macio, e com base apenas nesses dados, ele está dois décimos abaixo de Perez. No entanto, seu ritmo geral, com a breve passagem pelos compostos médios também considerado, o deixa no mesmo nível do mexicano.

Descendo para o meio do pelotão, um grupo bastante disputado é formado por Sainz e Tsunoda, mas é surpreendentemente liderado pelo Alfa Romeo de Antonio Giovinazzi. O italiano rodou com os pneus médios em comparação com os macios de Sainz e Tsunoda, e embora se saiba que a Alfa fez ganhos a partir de 2020, é improvável no dia da corrida que o carro vermelho e branco seja colocado tão alto no grid – o companheiro de equipe de Giovinazzi, Raikkonen, foi o penúltimo na ordem.

A Williams parecia rápida em seus stints com alto combustível, superando equipes como McLaren e Aston Martin. George Russell foi o único piloto a completar um stint longo com o pneu duro, rodando em média dois décimos mais rápido que seu companheiro de equipe Nicholas Latifi.

A McLaren, que atualmente ocupa o terceiro lugar no campeonato de construtores, teve um dia mais difícil, com Lando Norris admitindo que o carro “não está tão acertado em comparação com o Bahrain”. Cargas de combustível podem ter influenciado a aparente falta de ritmo da equipe em longo prazo, no entanto Daniel Ricciardo diz que a equipe vai colocar muito de seu foco na classificação de sábado, a fim de obter uma posição boa de pista para a corrida. Ricciardo também aceitou que ainda falta confiança no MCL35M em um local onde conquistou o pódio há seis meses.

Na mistura com aa McLarens estava a Aston Martin, que deixou Bahrain com apenas um ponto na tabela. A aura atual em torno da equipe baseada em Silverstone é de frustração, pois grita sobre como ela perdeu com as novas regras que foram introduzidas este ano, cortando o downforce do assoalho, o que a F1 diz ter sido feito para proteger os pneus Pirelli de sobrecarga e perfuração durante a temporada.

Stroll rompeu o top 10 durante as voltas voadoras em Imola, mas não esteve perto disso nos stints longos no composto médio. Seu companheiro de equipe Sebastian Vettel ficou logo atrás.

A Alpine com Alonso no composto macio pareceu surpreendentemente ruim, com o veterano espanhol em penúltimo na tabela de tempos por volta média. As coisas pareciam melhores para Ocon mais adiante na ordem, no entanto, a equipe não parece nem perto de ser capaz de repetir seu desempenho de alcançar o pódio de Ímola há menos de seus meses.

No final do grid, a Haas sofreu um dia difícil, com Nikita Mazepin batendo no muro no final do TL2. Uma mudança de caixa de velocidades por precaução dificultou mais tempo de pista no TL2, deixando para Schumacher fornecer os tempos de volta claros com alto combustível. Como esperado, a equipe vai andar na parte de trás do grid.