F1 – Mercedes acha que rivais podem alcançá-la

Andy Cowell - Mercedes

A revista Auto Motor und Sport da Alemanha estimou nessa quinta-feira que a vantagem da Mercedes no ano passado foi de cerca de 60 cavalos de potência.

Muitos acreditam que é uma diferença muito grande para ser tirada em apenas um inverno, mas a Renault tem trabalhado duro em sua estrutura e motor, a Ferrari definiu o ritmo do teste em Jerez e  recém-chegada Honda é famosa por ter dominado a F1 nos anos 80.

O chefe de motores da Mercedes Andy Cowell afirma: “As leis da física e da química são as mesmas para todos nós.”

“Eu não vejo nenhuma razão para que a concorrência não possa construir um motor tão bom quanto o nosso.”

“É claro que nós não ficamos parados, mas quanto mais adiantado você está no seu desenvolvimento, mais plana fica a sua curva de melhora”, disse ele à publicação alemã.

Cowell disse também que as rivais da Mercedes têm a vantagem de poder ver exatamente onde o gigante alemão é forte.”

“Graças a medições de GPS, eles sabem as áreas que precisam melhorar, de modo que a Ferrari e a Renault só tem a ganhar. Essa é a vantagem deles.”

“Não estamos bem certos sobre onde a Honda está, mas não devemos subestimá-los. Vamos dar um grande passo em frente, mas não posso garantir que vai ser o suficiente para ser melhor do que a concorrência”, disse ele.

Finalmente, Cowell comentou sobre o desejo de Bernie Ecclestone em ter motores de 1.000 cavalos de potência, mesmo que a nova era V6 turbo tenha apenas uma única temporada de idade.

“Acredito que com a arquitetura atual podemos conseguir os 1.000 hp e produzir um ronco mais poderoso, se aumentarmos a taxa do fluxo de combustível”, disse ele.

“No entanto, não devemos diluir o conceito de eficiência energética. A transferência de tecnologia do esporte a motor para a indústria é importante para a Formula 1. É por isso que a Honda voltou”, Cowell argumentou.