F1 – McLaren pode melhorar pontos fracos mesmo com a troca de motor

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020 às 8:36

McLaren

A McLaren ainda pode melhorar os pontos fracos de seu carro para 2021 apesar das restrições e da mudança para os motores Mercedes na próxima temporada.

As equipes de Fórmula 1 concordaram em congelar muitos componentes do carro entre 2020 e 2021 a fim de manter os custos baixos em meio à pandemia de Covid-19.

Isso resultou em uma situação particularmente desafiadora para a McLaren, a única equipe trocando de fornecedora de motor durante o inverno que consequentemente terá de usar várias fichas de desenvolvimento.

Entretanto, o diretor técnico James Key diz que ainda há margem para sua equipe se concentrar nas áreas mais necessárias.

“A batalha do pelotão intermediário foi incrivelmente apertada neste ano”, declarou Key. “Houve variações dependendo do circuito, pneus, condições meteorológicas e, claro, do desenvolvimento do carro. Nós estamos falando de um ou até mesmo meio décimo de segundo fazendo a diferença”.

“Conseguimos identificar as áreas onde nossos competidores são mais fortes do que nós e estabelecer os pontos fracos do nosso carro. Certas pistas e condições, particularmente na parte final da temporada, não foram favoráveis a nós”.

“Acho que há margem suficiente dentro do regulamento para corrigir esses pontos fracos em 2021. Obviamente, seria possível fazer ainda mais com uma folha de papel completamente em branco, mas as áreas que precisamos melhorar não estão relacionadas à arquitetura fundamental do carro”.

A McLaren terminou em terceiro no campeonato de construtores e espera reduzir um pouco a diferença para as duas primeiras com o motor Mercedes. Segundo Key, a equipe teve de sacrificar alguns ganhos de performance imediatos em 2020 introduzindo partes que então seriam congeladas.

“Definitivamente, nós começamos forte e provavelmente surpreendemos algumas pessoas porque não mostramos nosso ritmo nos testes de inverno. Nós introduzimos desenvolvimentos ao longo da temporada, talvez não tantos quanto algumas equipes, mas tivemos calma para entender qual impacto eles teriam. A maioria melhorou a performance e permaneceu no carro desde sua introdução”.

“Nós gostaríamos de ter tido mais tempo para desenvolver algumas partes – elas estavam ligeiramente imaturas se comparadas a como estariam se fossem introduzidas no próximo ano. O novo bico, por exemplo. No meio da temporada, houve um prazo para a homologação para o bico do carro que nos forçou a adiantar o conceito de 2021 porque não queríamos manter o conceito com o qual começamos 2020”.

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LS - www.autoracing.com.br

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