F1 – McLaren introduz suspensão traseira inovadora

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018 às 10:21

Ilustração da suspensão traseira da McLaren

O primeiro teste da Fórmula 1 revelou várias inovações não óbvias nas imagens cuidadosamente manipuladas de lançamento, incluindo um design agressivo da suspensão traseira do McLaren-Renault MCL33.

A McLaren optou por um reposicionamento ousado dos pontos de conexão internos do braço triangular superior.

A equipe teve de revisar sua suspensão em um estágio avançado do processo de design do carro por causa da troca do motor Honda pelo Renault, mas os projetistas da McLaren estavam claramente dispostos a extrair o maior benefício aerodinâmico possível daquela área.

O resultado é um design que remodela e une os elementos do braço triangular a fim de produzir o formato mais aerodinamicamente eficiente.

A McLaren tem uma história de inovar nas suspensões visando benefícios aerodinâmicos; nos últimos anos, o componente foi integrado com difusores ou dispositivos aerodinâmicos na traseira para melhorar o fluxo de ar naquele ponto do carro.

Em 2013, ela foi a primeira equipe a introduzir um suporte no topo do braço triangular a fim de ajudar a limpar o fluxo de ar que estava sendo canalizado para o lado interno das rodas traseiras.

No ano seguinte, ela foi ainda mais longe ao reposicionar os braços triangulares para que eles fossem mais aerodinâmicos – com o inferior em formato de lâmina, como havia sido usado em 2007.

A solução mais extrema em termos de suspensões também foi vista naquela temporada, com a suspensão traseira em formato de borboleta a fim de ajudar a canalizar o fluxo de ar e aumentar a eficiência do difusor.

Em 2015, a McLaren alterou dramaticamente o ângulo dos braços triangulares – com o superior bem mais afastado do inferior. Mais uma vez, a meta era ajudar o difusor a extrair mais ar do que ocorreria normalmente.

Mais recentemente, transformar os elementos do braço triangular em grandes suportes aerodinâmicos tem sido o foco, com a Toro Rosso fazendo experiências com isso na traseira de seu carro em 2015.

Agora, a McLaren foi mais além, com todos os elementos superiores forjados em uma unidade quase única para ajudar a criar um impulso aerodinâmico. O ponto de conexão do elo pushrod foi afastado ao máximo da roda traseira visando liberar o fluxo de ar.

 

LS - www.autoracing.com.br

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