F1 – Mauro Forghieri afirma que o DRS é “ridículo”

DRS da Red Bull

Mauro Forghieri, lendário projetista da Ferrari, tem algumas sugestões simples para aumentar a emoção da Fórmula 1.

Em meio à queda da audiência televisiva em 2014, a maior parte da culpa recaiu sobre as novas regras dos motores, com os turbos menores e mais silenciosos substituindo os V8 do passado.

Mas Forghieri, uma figura importante na equipe baseada em Maranello entre os anos 60 e 80, na verdade defendeu a nova era “híbrida”.

“Todas as grandes montadoras querem híbridos, e acho bom que apenas 70 por cento do combustível do passado, ou ainda menos, seja necessário para a mesma distância”, declarou ele ao site Motorline.cc.

“Só não concordo com a FIA em relação ao monitoramento do consumo de combustível a cada volta. Na minha opinião bastante pessoal, a Fórmula 1 é um espetáculo de potência, portanto essa regra é inaceitável da perspectiva esportiva”.

Forghieri também não é fã da asa traseira móvel para ajudar nas ultrapassagens (DRS), que foi igualmente criticada por outros puristas da Fórmula 1.

“Acabem com o DRS. O DRS é ri-dí-cu-lo”, enfatizou ele. “Toda a aerodinâmica dos carros atuais me desagrada – não entendo por que ela não é reduzida a fim de permitir ultrapassagens normais sem o DRS”.

“Agora, se um oponente está menos de um segundo atrás, ele só pode assistir seu perseguidor ultrapassar – e isso não é correto. Um campeão mundial precisa estar em posição de passar seu oponente sem ajuda – caso contrário, na minha opinião, ele não é um campeão mundial”.

Ele disse que uma mudança de regra em relação aos freios também poderia melhorar as corridas.

“Quantos carros de rua usam discos feitos de carbono? Então, por que isso é utilizado na Fórmula 1? Se usássemos discos normais na Fórmula 1, as distâncias de freada seriam dobradas e as ultrapassagens ficariam bem mais fáceis”.