F1 – Massa pede “pés no chão” depois de dominar no Bahrain

sábado, 1 de março de 2014 às 15:35

Massa durante teste no Bahrain

Mesmo animado com o encorajador início de temporada da Williams nos testes coletivos da Fórmula 1, Felipe Massa disse que ainda não é hora de botar salto alto e sim de manter os pés no chão. Neste sábado, ele estabeleceu o melhor tempo de todos os sete dias de treinos já realizados no circuito do Sakhir (Bahrain) – divididos em duas baterias de quatro dias – e que encerrarão amanhã a fase preparatória à abertura do calendário dentro de duas semanas na Austrália. “Não podemos tirar a nossa satisfação pelo trabalho que fizemos até agora. O carro é bom, veloz, confiável, mas ainda é cedo. Equipes como Red Bull e Lotus, que não estão muito bem, podem reagir rapidamente”, lembrou.

Massa admitiu que o domínio exercido pela equipe inglesa no deserto barenita excedeu à sua expectativa. “Para ser sincero, não esperava virar tão bem aqui. Na semana passada, quando o Rosberg andou na casa do 1min33s, achava que não daria para baixar a marca dele. Mas conseguimos avançar bastante no acerto e hoje, quando simulamos a classificação, o carro estava muito rápido”, comentou.

Massa encerrou sua participação nos ensaios e amanhã irá ao autódromo para acompanhar o trabalho da equipe e do companheiro Valtteri Bottas. Num campeonato que será marcado pela mais profunda mudança no regulamento na história da categoria, Massa disse que a confiabilidade demonstrada até agora tem sido o ponto alto do FW36-Mercedes. Hoje, ele completou 99 voltas, equivalente a 540 quilômetros ou quase um grande prêmio e meio, concentrando-se na busca do acerto e das experiências aerodinâmicas antes de partir para a configuração do qualifying. “O carro não deu nenhum problema. Acho que o nosso foi o único que não provocou bandeira vermelha.”

Além do contentamento com o comportamento em velocidade pura, Massa elogiou o trabalho de desenvolvimento do carro em conjunto com os técnicos da Williams. “O dia foi produtivo, porque conseguimos avançar muito em termos de acerto. Eu não estava feliz com algumas coisas, mas melhoramos bastante o carro. E olha que a pista estava lenta na maior parte do tempo, por causa do vento constante, e só no finalzinho é que ficou mais rápida. Na verdade, ser o mais veloz nesta parte do ano não dá ponto algum. O importante é que estamos entendendo esse carro cada vez mais. Terminar a corrida na Austrália será um grande desafio e quem tiver um carro confiável, como parece que temos, pode se dar muito bem”, concluiu.

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