F1 – Massa: GP do Brasil não está ameaçado pela violência

Felipe Massa

Os últimos incidentes violentos envolvendo pessoal da F1 são evidências de que o Brasil “precisa evoluir”. Essa é a visão do piloto local Felipe Massa, depois que assaltos envolvendo armas afetaram as equipes Mercedes, Williams e a FIA ​​enquanto saíam do circuito de Interlagos para hotéis em São Paulo.

Nas redes sociais, o campeão mundial Lewis Hamilton não escondeu sua raiva por seus colegas de equipe estarem envolvidos no drama. “Fiquei horrorizado”, admitiu o piloto da Mercedes aos repórteres.

“O mais triste é que eu estou na F1 há dez anos, e todos os anos, pelo menos, alguém do paddock se torna uma vítima. É também responsabilidade da F1. Eles precisam fazer algo para garantir que todos estejam seguros”, acrescentou Hamilton.

A FIA respondeu dizendo que “reforços pesados ​​de polícia” foram implantados para o resto do fim de semana. O chefe da Mercedes, Toto Wolff, comentou: “O Brasil é um país maravilhoso, mas não devemos precisar de veículos blindados para viajar com segurança do hotel até a pista”.

O piloto da Williams, Massa, é um nativo de São Paulo, mas admitiu na Globo no sábado que não tem intenção de voltar para a cidade turbulenta para morar com sua família. “É muito triste não só para aqueles que estão tendo o problema, mas também para os brasileiros. Mas isso mostra o quanto o país precisa evoluir”, declarou.

O futuro da corrida em Interlagos já está em uma nuvem, mas Massa disse que os últimos incidentes não são evidências de que a F1 deve acabar com sua associação com o Brasil. “Nós corremos no México, corremos na Índia e não sei se é mais perigoso do que lá”, comparou ele.

“Mas é um problema para as pessoas responsáveis ​​que precisam dar segurança para quem está aqui. Eu amo o Brasil”, insistiu Massa, “mas no momento não vou voltar (para viver). Meu filho está estudando em Mônaco, ele fala três línguas, o que é importante para o seu futuro. Talvez no futuro, eu adoraria voltar para um país melhor e mais seguro”.