F1 – Masi: Vamos deixá-los correr

Michael Masi

O diretor de corridas da FIA, Michael Masi, planeja “deixar os pilotos correrem” quando a temporada de Fórmula 1 de 2020 começar em julho, e espera que os comissários de corrida não interfiram, a menos que seja absolutamente necessário.

Depois de muitos terem expressado que os pilotos podem estar “enferrujados” quando retornam à pista para o GP da Áustria, Lewis Hamilton, George Russell e Christian Horner estão entre os que disseram esperar muitos momentos fora da pista, colisões, erros e etc. quando as corridas recomeçam.

Embora esses incidentes normalmente garantam uma infinidade de punições do controle de corrida, Masi espera reduzi-las ao mínimo para que a ação na pista não seja prejudicada pelas sanções dos comissários.

“Acho que nenhum deles ficou fora de um carro, kart ou qualquer outra coisa por tanto tempo”, disse Masi ao Podcast da Sky Sports F1.

“Mas na Áustria, acho que será mais uma continuação de onde estávamos com os princípios de ‘deixá-los correr’ no final do ano passado. Não vejo nada mudando dramaticamente.”

“No final das contas, temos 20 dos melhores pilotos do mundo. Eles estão na Fórmula 1 por um motivo. Embora eles não tenham estado em um carro nos últimos tempos, acho que isso não terá muito impacto em suas capacidades.”

Masi também foi questionado sobre a possibilidade de algumas pistas correrem em sentido inverso para preencher o calendário e explicou como essa ideia nunca foi uma opção para ele.

“Eu tive que rir quando vi alguns comentários sobre correr em alguns circuitos no sentido inverso”, disse ele. “Embora seja bom ter circuitos que funcionem nos dois sentidos em algumas áreas, é uma tarefa muito mais desafiadora e envolveria literalmente mudar paredes de lugares.”

“Todos os circuitos e a infraestrutura de segurança são projetados – seja nas paredes, nos postes de bandeira – ao redor dos carros que correm em uma determinada direção.”

“Mesmo quando se trata de aberturas quando um carro quebra, se você estiver correndo na direção oposta, estará efetivamente colidindo com uma parede sem corte”, explicou ele. “A quantidade de trabalho seria astronômica para que isso acontecesse, vamos colocar dessa maneira”.

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