F1 – Liberty Media critica postura de Silverstone

Liberty Media Corporation

Os novos donos da F1 não gostaram nada da postura da BRDC em relação a terem ativado a cláusula de quebra de contrato de Silverstone.

Todos os contratos atuais da Formula 1 com pistas, promotores, equipes e tudo que envolve direitos comerciais – e alguns até esportivos, como os motores – foram fechados pelo antigo “supremo” da categoria, Bernie Ecclestone.

Muitos dizem que vários desses contratos são “leoninos”, ou seja, a FOM era sempre privilegiada em detrimento às outras partes. A Liberty Media comprou a F1 sob esses contratos, alguns encerrando este ano, outros em 2018 e 2019, mas a grande maioria valendo até 2020.

O contrato para Silverstone sediar o GP da Inglaterra – com as atuais cláusulas – é válido até 2019, mas a BRDC já quer negociar uma revisão antes, ameaçando não renovar para 2020.

Trata-se de uma postura perigosa, pois se a Liberty ceder nesse momento, isso já seria um gatilho para quase todos os outros promotores ameaçarem fazer o mesmo, o que acarretaria em menor faturamento da Liberty, que teria como consequência um menor repasse de prêmios para as equipes.

Mas a Liberty Media emitiu uma declaração indicando que não gostou dessa postura.

Veja o comunicado:

“A semana que antecede o Grande Prêmio da Inglaterra deve ser uma semana de grande festa para a F1 e para Silverstone. Lamentamos profundamente que Silverstone tenha escolhido, em vez disso, usar esta semana para se posicionar negativamente e invocar uma cláusula de quebra em vigor de três anos.

“Nós oferecemos uma ampliação dos prazos atuais para nos concentrar em tudo o que Silverstone e a Fórmula 1 trazem de bom para a categoria. Lamentavelmente, o gerenciamento da Silverstone escolheu procurar uma vantagem de curto prazo para beneficiar sua posição. Nosso foco ainda é preservar o GP da Inglaterra. Continuaremos a negociar com o promotor de boa fé e em particular para alcançar uma solução justa e equitativa”.

LIBERTY MEDIA