F1 – Kubica: Eu não tenho ritmo de corrida

terça-feira, 16 de abril de 2019 às 10:32

Robert Kubica

Robert Kubica, da Williams, diz que simplesmente não tem “ritmo de corrida” e não consegue explicar sua desvantagem em relação ao companheiro de equipe George Russell.

“Acho que, desde que pilotei os carros da nova geração, por alguma razão eu tive de trabalhar na minha velocidade em volta única, mas sempre fui muito bem nos stints longos”, declarou ele. “E desde que pilotei este carro – meu primeiro stint longo foi na Austrália – o ritmo não está em lugar nenhum e a sensação é muito pior do que já tive em stints longos”.

“Eu não tenho aderência. Creio que consegui fazer algo na classificação porque a aderência proporcionada pelos pneus é muito maior, mas não posso fazer as coisas que os pilotos à frente ou até mesmo George estão fazendo, então é bastante estranho. Eu realmente tentei tudo, mas quando você não tem aderência, não há mágica neste esporte”.

Kubica se classificou apenas 0.031s atrás de Russell no sábado, mas a média de suas 10 voltas mais rápidas na corrida foi um segundo mais lenta do que a do britânico. Segundo o polonês, o fato de ter sentido que seu ritmo de corrida era forte com o carro do ano passado torna a situação atual ainda mais difícil de aceitar.

“Parece que quando a aderência é menor, ou até mesmo com a temperatura mais baixa dos pneus quando você tem dificuldades de aderência, eu simplesmente não consigo guiar o carro”, relatou Kubica. “Definitivamente, não foi o caso no ano passado”.

“Como eu disse, no ano passado eu provavelmente terminei a temporada pensando que precisava melhorar meu ritmo com pneus novos em uma volta, mas algo que não me preocupava nem um pouco era o ritmo de corrida. Na verdade, era um dos meus pontos fortes, mas eu não tenho ritmo de corrida”.

Kubica admitiu que não pode culpar apenas o carro por seus problemas no dia da corrida.

“Eu não tenho ritmo contra meu companheiro de equipe. E nas saídas de curva, as rodas patinam, eu mal consigo manter o controle e ele abre distância. Não estou dizendo que é o carro, mas há alguma coisa que temos de compreender. Eu tenho uma péssima tração, e após a reunião, George disse que a tração não estava tão ruim. Como eu falei, não é só o carro. Há fatores diferentes, mas essa é a situação”.

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