F1 – Juízes: Mercedes teve uma vantagem injusta

sexta-feira, 21 de junho de 2013 às 10:09

Mercedes

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A Mercedes teve uma “vantagem esportiva injusta” ao usar seu carro de 2013 no teste secreto da Pirelli, apesar de não ter sido a intenção original, alega o Tribunal Internacional da FIA.

Em sua decisão oficial, o Tribunal Internacional explicou que Mercedes e Pirelli agiram de boa fé em relação ao teste, mas que isso não mudou o fato de que o regulamento foi violado. É por isso que ambas foram advertidas, e a equipe baseada em Brackley também impedida de participar do teste para jovens pilotos em Silverstone.

No documento de 20 páginas que explica sua conclusão, o Tribunal argumenta que, apesar de a equipe e a fornecedora de pneus terem questionado a FIA sobre o uso de um carro de 2013, nenhuma delas seguiu adequadamente as condições estabelecidas pela federação.

Entretanto, o Tribunal se mostrou convencido de que não houve uma intenção deliberada de trapacear de nenhuma das partes. Ele disse: “Os testes na pista, que são o tópico destes procedimentos, não foram realizados pela Pirelli ou Mercedes com a intenção de que a Mercedes deveria obter uma vantagem esportiva injusta”.

“A Pirelli e a Mercedes não agiram de má fé em nenhum momento. Ambas revelaram à FIA pelo menos a essência do que pretendiam fazer em relação ao teste e tentaram obter permissão para isso; e a Mercedes não tinha nenhuma razão para acreditar que a aprovação não havia sido concedida”.

SIGILO DO TESTE CRITICADO

Contudo, o fato de as outras equipes não terem sido convidadas para o teste de Barcelona significou que a Mercedes ganhou vantagem, e a Pirelli também teve um papel nisso.

O julgamento afirmou: “A Mercedes obteve alguma vantagem material (mesmo se apenas confirmando o que não havia dado errado) como resultado do teste, o que, pelo menos potencialmente, proporcionou uma vantagem esportiva injusta, com o conhecimento e a intenção da Pirelli”.

“Em vista dos dados que a Pirelli passou para a Mercedes em um e-mail confidencial, é óbvio além dos argumentos sensatos que a Pirelli pretendia passar alguns dados confidencialmente para a Mercedes, o que a Pirelli expressou como sendo de grande importância mesmo se, como nós aceitamos, tenha sido de valor limitado porque ela não sabia a quais pneus o relatório estava se referindo”.

“Assim, tanto a Mercedes quanto a Pirelli violaram os artigos 1 e 151 do Código Esportivo Internacional”.

 

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