F1 – Ilmor e AER se candidatam para motor alternativo; Cosworth diz não

Cosworth

A Ilmor e a Advanced Engine Research (AER) se candidataram para fornecer os motores alternativos à Fórmula 1 de 2017 a 2019, mas a Cosworth disse não. A FIA iniciou recentemente o processo de procura de uma fornecedora de propulsores mais baratos para as equipes.

Atualmente, os motores turbo V6 de 1.6 litros custam em torno de 15 a 20 millhões de euros por temporada para as equipes, mais do que o dobro dos antigos V8 aspirados. As especificações agora afirmam que o novo motor será um V6 ou menor de 2.5 litros, com um ou dois turbocompressores produzindo mais de 870 hp. O motor não terá limite de giros, durabilidade ou fluxo de combustível, desfrutará de liberdade na área do escape e não contará com potência híbrida.

Mario Illien, projetista da Ilmor e que irá ajudar a Red Bull com os seus planos de motores em 2016, afirmou à revista alemã Auto Motor und Sport: “A Ilmor se candidatou”.

Enquanto isso, a britânica AER também demonstra interesse. “A AER está muito interessada ​​na proposta da FIA”, disse o fundador Mike Lancaster ao site Motorsport.com. “Estamos nos inscrevendo. O pedido parece se encaixar muito bem com o nosso mais recente motor V6 GDI”.

“Eles estão à procura de algo que produza uma grande quantidade de potência, e nós temos um motor que pode fazer isso. O motor usado no WEC é o P60, o que estamos propondo é chamado de P66, que é uma versão acima. Vai ser ideal para o trabalho, nós acreditamos”, completou ele.

A Cosworth, no entanto, declinou. O co-proprietário Kevin Kalkhoven sente que tal proposta não é economicamente viável para a sua empresa: “Olhamos para a economia do desenvolvimento de um motor a partir do zero, que é o que teria que ser feito”.

“A economia simplesmente não se encaixa. Custaria cerca de 20 milhões de euros para desenvolver (o motor) a partir do zero, com tudo o que se passa com ele. Você também tem que pagar pelo suporte na pista. É também um tempo muito curto para produzir um motor, a menos que você já tivesse um projeto”, concluiu Kalkhoven.