F1 – Holandeses: O problema é Toto Wolff

Helmut Marko e Toto Wolff

Comentaristas holandeses de Fórmula 1 dizem que Toto Wolff é o obstáculo nas chances da Red Bull conseguir um motor Mercedes em 2022.

A Red Bull está procurando um novo parceiro de motor para a temporada de 2022 depois que a Honda anunciou na semana passada que o campeonato do próximo ano seria o último na Fórmula 1.

O fabricante japonês citou sua meta de atingir a neutralidade em carbono até 2050 como a principal razão para desistir do esporte.

Entretanto, a Honda já anunciou permanecerá na MotoGP e na Indy, categorias que emitem tanto ou mais carbono que a F1.

“A Honda tinha um contrato até 2021”, disse o comentarista holandês Olav Mol ao ‘F1 aan Tafel’.

“Ao contrário das equipes de Fórmula 1, os fornecedores de motores não precisam assinar o Pacto de Concórdia. Eles não precisam estar vinculados ao que às equipes e a F1 concordaram entre si.”

“Havia a esperança de que o piloto Yuki Tsunoda fosse colocado na AlphaTauri, tornando mais difícil para a Honda sair.”

“A Honda renovou o contrato com a Indy e acho que eles estão se concentrando na construção de um motor igual ao da Mercedes para a Indy.”

A Red Bull tem vários caminhos a explorar em sua busca por um novo fornecedor de motores.

Eles poderiam ir com um dos fabricantes existentes: Renault, Ferrari ou Mercedes.

Embora se pense que a Renault seria a mais provável dessas opções, dada a rivalidade da Red Bull com a Ferrari e a Mercedes, o analista holandês Peter van Egmond acrescentou sua voz à lista daqueles que dizem não descarta uma mudança para a Mercedes.

Na verdade, ele avalia que, se o chefe do automobilismo da Mercedes, Toto Wolff, optar por não assinar novamente com a equipe de Brackley, esse negócio seria feito.

“Na Red Bull eles certamente não descartam a possibilidade de ter um motor Mercedes”, disse ele.

“Eles presumem que Toto Wolff vai sair de lá e é ele quem está impedindo o negócio.”

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