F1 – Hamilton: Pirelli não é a culpada pelos estouros

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton diz que a Pirelli não foi a culpada pelas falhas que causaram o abandono de dois pilotos no GP do Azerbaijão.

Max Verstappen e Lance Stroll bateram em Baku depois de sofrerem falhas no pneu traseiro esquerdo durante a corrida. Posteriormente, a Pirelli afirmou que ambas as equipes haviam obedecido suas pressões mínimas iniciais.

Entretanto, uma nova diretriz técnica foi introduzida neste fim de semana visando garantir que as equipes fiquem dentro dos limites de pressão mínima durante as sessões.

Foi descoberto que um dos pneus de Hamilton também teve um corte na corrida, mas não falhou. O piloto da Mercedes acredita que a Pirelli não foi a culpada pelos estouros que ocorreram.

“Quando há uma falha, eles sempre aumentam a pressão. Portanto, isso significa algo, os pneus frequentemente não são usados com as pressões pedidas. Nós não tivemos nenhum problema e acho que eles estão fazendo um ótimo trabalho com os pneus neste ano, eles estão mais robustos do que antes. E nesse caso em particular, não acho que a Pirelli foi culpada”.

Anteriormente, Hamilton chamou a atenção para o modo como a Red Bull utiliza seus pneus, questionando por que eles removiam os cobertores mais de meio minuto antes da volta de Verstappen na classificação em um caso – uma prática que foi proibida pela nova diretriz técnica. Ele pediu um policiamento atento das novas regras.

“No fim das contas, a segurança é sempre a prioridade. Para mim e minha equipe, há regras e orientações claras sobre como temos de operar. Naturalmente, eu fiquei muito surpreso por ver que eles precisam esclarecê-las, e obviamente você pode tirar a conclusão que quiser disso. Porém, eu estou feliz por eles terem reconhecido a necessidade de esclarecer as coisas”.

“Acho que o mais importante agora é como eles policiam, porque o uso dos pneus – pressões e temperaturas – não vinha sendo policiado, e nós precisamos fazer melhor. É ótimo que haja uma diretriz técnica, mas o que importa agora é agir. Queremos que eles realmente monitorem atentamente visando garantir que haja igualdade em todo o pelotão”.