F1 – Hamilton feliz por evitar guerra de palavras com Schumacher

sexta-feira, 23 de setembro de 2011 às 12:14
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Lewis Hamilton admitiu que optou por não criticar Michael Schumacher devido à sua pilotagem defensiva no GP da Itália, porque queria evitar se envolver em uma guerra de palavras com seu rival.
“Eu fiquei desapontado por não ter podido fazer melhor na corrida. Simplesmente estava mantendo minha boca fechada”, disse ele. “Isso me fez muito bem. Estive tranquilo nos últimos dias e não enfrentei problemas”.
“Acredito que vocês (a mídia) estão constantemente me perguntando quais lições eu aprendi, e essa é uma lição que pude aplicar naquele dia. Porque sou muito passional, aberto e bastante direto com as coisas que digo. E por não ter medo de dizer o que sinto, isso pode ser usado contra mim – desta vez, consegui me controlar. Isso é o importante na vida, estar no controle”.
Hamilton sugeriu que Schumacher quebrou a regra de um movimento na defesa de posição durante sua batalha em Monza – mas disse que não deseja prolongar o assunto.
“Creio que você só pode fazer um movimento. Não pode voltar”, afirmou Hamilton, que recebeu uma advertência no começo deste ano por sua pilotagem defensiva contra Fernando Alonso na Malásia. “Na Malásia, eu não estava bloqueando, estava dois ou três carros à frente de Fernando e tentando quebrar o vácuo por causa das longas retas”.
“Na minha opinião, as regras dizem que você só tem permissão para fazer uma manobra quando está se defendendo. Não era o meu caso; eu estava apenas tentando quebrar o vácuo, foi por isso que o fiz. Mas Michael estava se defendendo, então foi uma situação um pouco diferente, mas que não foi esclarecida. Eles dizem constantemente que você só pode fazer uma manobra”.
Ao ser questionado se buscaria um esclarecimento da FIA sobre o assunto, Hamilton respondeu: “Geralmente, sou muito claro. Após a punição que recebi na Malásia, ficou claro que não posso tentar quebrar o vácuo. E também que, nas freadas, só posso fazer um movimento e não voltar, e não preciso perguntar nada. Sei disso. Se eu tivesse feito aquilo, teria sido punido, então não faria”.

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