F1 – Hamilton espera que ex-chefe da McLaren o tenha “perdoado”

sábado, 17 de outubro de 2020 às 10:00

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton espera que o antigo chefe na McLaren, Martin Whitmarsh, possa finalmente lhe perdoar por ter deixado a equipe depois de 2012. A McLaren tinha incluído Hamilton no seu programa desde muito jovem, mas em 2013 ele trocou a equipe de Woking pela Mercedes.

Hamilton fez a sua estreia na McLaren em 2007 e foi imediatamente bem sucedido. Com quatro vitórias, o britânico competiu diretamente pelo título mundial na sua primeira temporada.

Um ano mais tarde, em 2008, Hamilton conquistou o seu primeiro título após um final bizarro no Brasil. No total, o britânico ganhou 21 GPs em seis temporadas pela McLaren.

Quando ele fez a troca da McLaren para a Mercedes, muitas pessoas olharam para isto com espanto. Para o próprio Hamilton a escolha também não foi fácil: “Sem o apoio deles, juntamente com o da Mercedes, eu não teria chegado à F1, sendo que é tão caro que não havia maneira, enquanto família, de termos o tipo de dinheiro que algumas outras famílias são capazes de gastar nesse esporte”.

“Portanto, a minha lealdade era para com eles, mas na época, tive que pensar no que o futuro nos reservava e do que eu queria fazer parte”, disse Hamilton no Motorsport.com.

Ele indicou que queria experimentar uma fase de crescimento de uma equipe e juntar-se a uma razoavelmente inexperiente. “Foi um desafio emocionante e eu não sabia quanto tempo ia demorar até chegarmos a formas vencedoras. Mas eu acreditava verdadeiramente que chegaríamos lá em algum momento”, continuou Hamilton, que venceu uma vez na sua primeira temporada na Mercedes.

Hamilton lembra-se do telefonema para Whitmarsh, que na época era o chefe de equipe da McLaren. “Ligar para o meu chefe, Martin em particular, foi um dos telefonemas mais difíceis que já tive que fazer. Espero que ele me tenha perdoado! Penso que sim, porque ele compreende, mas em última análise penso que foi a decisão certa”, comentou o agora seis vezes campeão mundial.

“Não se pode ter mais ninguém influenciando essa decisão. Desde que se faça os trabalhos de casa, tem que fazer o que é certo para si, e, na época, foi o que eu fiz”, finalizou o piloto da Mercedes.

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