F1 – Haas: Começar do zero é melhor do que comprar uma equipe atual

Gunther Steiner e Gene Haas

Gene Haas insiste que é melhor enfrentar as dificuldades de começar sua nova equipe de Fórmula 1 do zero do que comprar uma competidora atual como Caterham ou Marussia.

“Com certeza”, afirmou ele ao site Autosport. “Eu nem sequer sei ao certo se essas equipes estão à venda. As pessoas dizem isso, mas sempre que você conversa com elas, há complicações – é necessário pagar esta dívida, está neste local e seus funcionários são estes. Portanto, sempre que você compra uma equipe existente, há essas complicações”.

“Nós começaremos do zero, o que obviamente tem seus problemas. Enfrentaremos dificuldades, sem dúvida. Temos muito a aprender. Precisamos compreender como colocar os carros na pista, então há muitas coisas a serem feitas. E isso é o que levará tempo para construir”.

Apesar de alguns terem questionado o fato de Haas operar uma equipe de Fórmula 1 em sua sede em Charlotte, há planos de estabelecer uma base europeia visando ajudar na área da logística.

“Precisará haver alguma espécie de base europeia pelo menos para os carros irem inicialmente, porque temos de enviá-los de Londres ou da Alemanha”, disse ele. “Provalmente, tereremos algo onde pelo menos será possível trabalhar nos carros. Praticamente tudo será feito na Carolina do Norte”.

“Os motores e as peças irão para lá, e os carros concluídos então serão enviados para algum local (na Europa) a fim de serem transportados para as corridas europeias. Depois, eles voltarão para lá para a renovação, ou o que quer que seja necessário”.

Haas também não acha que atrair as pessoas certas para sua equipe de Fórmula 1 será um problema, apesar de a fábrica principal ficar nos Estados Unidos.

“A distância entre Charlotte e Londres é um voo de oito horas, e há muitos voos diretos, então o transporte e a comunicação não deverão ser um grande problema. Assim são as coisas hoje em dia. Se tivermos de encontrar as pessoas certas e elas estiverem em diferentes partes do mundo, podemos usar essa tecnologia e trazê-las para perto de nós”.