F1 – Gutierrez: Sem testes e/ou simulador fica bem mais difícil

terça-feira, 3 de dezembro de 2013 às 16:00

Esteban Gutierrez

Esteban Gutierrez acredita que a Formula 1 deve certificar-se que a ajuda para os pilotos novatos será feita de forma correta no próximo ano, pois o piloto avalia que os novos regulamentos impostos pela FIA em 2014 irá tornar tudo mais difícil e desafiador.

Com os testes restritos durante as temporadas, Gutierrez enfrentou uma tarefa muito difícil em sua temporada de estréia em 2013 com a equipe Sauber, e só começou a mostrar seu potencial no final do ano.

Com a introdução dos novos motores turbo V6 de 1,6 litros, além de mudanças na aerodinâmica dos carros, que vai significar um desafio enorme para todos os pilotos inexperientes em 2014, Gutierrez acha que algo precisa ser feito para ajudá-los.

“Você tem que encontrar o ponto certo para as coisas funcionarem e continuar progredindo em sua pilotagem e, também para as equipes o desafio sempre é de encontrar as suas prioridades em determinados momentos”, disse Gutierrez.

“Os novatos estão passando um momento difícil e, como você pode ver neste ano e no ano passado foi muito difícil para eles devido a restrição dos testes da categoria.

“E no próximo ano, vai ser realmente um desafio, pois vamos ter novas peças e novas regulamentações, sendo assim mais coisas para analisar, compreender e um desafio enorme para as equipes se concentrarem principalmente no desenvolvimento contínuo dos carros durante a temporada.

“Por isso, é importante ter uma certa experiência e uma mentalidade mais madura para poder absorver e entender tudo a partir do próximo ano.”

Os jovens pilotos Kevin Magnussen, campeão da Fórmula Renault 3.5 e Daniil Kvyat, campeão da GP3 no último ano são os dois únicos estreantes confirmados para a próxima temporada, na McLaren e na Toro Rosso, respectivamente.

Já o piloto Sergey Sirotkin entretanto está esperando obter sua super licença antes de finalizar um acordo com a equipe Sauber.

Gutierrez, que se juntou a F1 depois de terminar em terceiro lugar no campeonato da GP2 em 2012, marcou seis pontos em 2013, graças a um sétimo lugar no GP de Suzuka no Japão.

Com apenas 22 anos de idade, o piloto mexicano admite que a temporada foi difícil para ele, pelo simples fato de sua equipe Sauber não tem um simulador.

“É um desafio e as pessoas não veem do lado de fora a realidade da situação e o que realmente está acontecendo. Dessa maneira é muito fácil julgar e criticar quando não obtemos um bom desempenho”, disse ele.

Equipe Sauber não tem simulador

“Na Sauber, não temos um simulador, o que torna tudo ainda mais difícil: não é como as outras equipes que têm o simulador e onde você pode trabalhar com diferentes técnicas de condução. Isso realmente vai nos deixar em uma enorme desvantagem para o ano que vem, pois as grandes equipes já estão trabalhando no simulador e nós da Sauber vamos ter que esperar realmente os testes de pré-temporada para entender e compreender tudo.

“Esta situação não tem sido fácil com todas as polêmicas no meio da temporada com a situação econômica que envolveu a equipe. Para um novato, lidar com tudo isso é necessário estar disposto a enfrentar todas essas situações difíceis, pois somente assim podemos construir uma carreira de sucesso na F-1. Mas é um desafio se manter motivado sempre que algo não muito bom acontece”, finalizou.

AS - www.autoracing.com.br

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