F1 – Gracia defende relatório da FIA sobre o Bahrain

quarta-feira, 8 de junho de 2011 às 12:05
c_graciaO presidente da federação espanhola de automobilismo, Carlos Gracia, defendeu seu relatório sobre a situação no Bahrain depois que ele vazou para o público, mas a pressão sobre a Fórmula 1 continua crescendo após a decisão de remarcar o GP no país.
“Só posso falar sobre o que vi, e foi uma tranquilidade completa”, declarou Gracia ao jornal AS. “Tive visitas e entrevistas oficiais, mas também andei pelas ruas e estive em shopping centers, sempre com uma sensação de total normalidade. Havia pessoas fazendo compras ou trabalhando. Nada que tenha me chamado a atenção. O que encontrei foi um governo aberto que oferece à oposição a chance de falar”.
Contudo, o diretor executivo do grupo de campanha Avaaz, Ricken Patal, fez fortes críticas ao relatório da FIA, avisando que a reputação da categoria ficará “manchada para sempre” se a corrida prosseguir.
“Ler o relatório da FIA sobre o Bahrain é como entrar em outra dimensão”, disse Patel em uma declaração do Avaaz. “Enquanto o relatório falso da FIA diz que nenhum dos direitos humanos vem sendo violado, pelo menos 31 cidadãos do Bahrain foram mortos e mais centenas torturados e presos”.
“A Fórmula 1 baseou sua decisão de correr no Bahrain nesse relatório perigosamente irresponsável, uma decisão agora universalmente contrariada pelas equipes da categoria. A Fórmula 1 deve sair do Bahrain imediatamente ou ter sua reputação manchada para sempre”.
A declaração acrescentou que Gracia “não conferiu com grupos de direitos humanos dignos de crédito e não conversou com pessoas feridas, vítimas de tortura ou as famílias das pessoas que morreram”.

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