F1 – GP de Portugal: composto C1, mais duro da gama da Pirelli, faz sua estreia em 2021

sexta-feira, 30 de abril de 2021 às 8:00

GP de Portugal

POR QUE ESCOLHEMOS OS PNEUS

Após duas corridas com a mesma nomeação de pneus de meio da gama (C2, C3 e C4), a terceira etapa, em Portugal, terá o composto C1 como o P Zero branco duro, enquanto o C2 será o P Zero amarelo médio e o C3 o P Zero vermelho macio. A mesma nomeação de pneus foi feita em 2020 e eles foram escolhidos para corresponder às exigentes características do circuito de Portimão, que está de volta ao calendário num prazo relativamente curto este ano, depois de estrear na Fórmula 1 em outubro passado.

No ano passado, houve uma alocação de pneus específica para Portugal (e Turquia) com um conjunto extra de pneus duros e menos um conjunto de macios. Este ano, Portugal volta à atribuição padrão utilizada em toda a temporada: oito macios, três médios e dois duros.

As condições meteorológicas podem ser bastante quentes nesta época do ano no Algarve, não sendo incomum ver a temperatura ambiente superior a 20 graus centígrados, especialmente no interior, onde o circuito está localizado. No ano passado, a corrida foi disputada em condições amenas e com chuva fraca ocasional.

CARACTERÍSTICAS DA PISTA

Embora só tenha sido inaugurado em 2008, Portimão parece um pouco com uma pista da velha guarda, com muitas mudanças de elevação e um traçado implacável. A pista é bastante larga, o que possibilita várias linhas diferentes e também ajuda nas ultrapassagens.

É um circuito bastante variado, com diferentes tipos de curvas – bem como uma longa reta – que fornecem um ótimo teste geral das habilidades de um carro, colocando demandas laterais e longitudinais nos pneus, com frenagens fortes. Embora só tenha feito sua estreia em corridas no ano passado, já foi usado para testes de F1 anteriormente.

Uma das curvas mais exigentes é a Portimão: uma à direita de tomada dupla semelhante a Acque Minerali, de Imola. A maioria das curvas são cegas em Portimão, o que aumenta o desafio.

A superfície era nova para a corrida do ano passado e entregou, surpreendentemente, pouca aderência. Neste ano, o asfalto pode ter amadurecido, proporcionando mais aderência.

A corrida de 2020 foi vencida com uma estratégia de parada única utilizando pneus médios e duros, dando a Lewis Hamilton sua 92ª vitória na carreira, batendo o recorde anterior. O desgaste e a degradação dos pneus foram suficientemente baixos para permitir que Esteban Ocon completasse 53 voltas com o pneu médio.

MARIO ISOLA – GERENTE MUNDIAL DE MOTORSPORT DA PIRELLI

“A gestão dos pneus – e a colocação de compostos mais duros nas suas janelas de trabalho – foi um tema importante da corrida de Portimão do ano passado, por uma série de razões. Mas este ano, com a possibilidade de diferentes condições climáticas e uma pista que pode ter evoluído em sua superfície, poderá ser um desafio completamente novo. A construção do novo pneu teve um bom desempenho durante as duas primeiras corridas de 2021 e agora o composto mais duro da gama faz a sua estreia. Esta gama foi selecionada para lidar com as demandas únicas que este circuito coloca no pneu, agravado em caso de tempo mais quente. No ano passado, todos os três compostos foram usados durante a corrida, com uma variedade de estratégias e usos. As condições eram frescas, com vento e chuva fraca ocasional, enquanto as condições da pista mudavam ao longo do fim de semana. A nova pavimentação foi o fator chave para determinar a baixa aderência, enquanto em termos de desempenho do pneu, aquecimento e granulação foram dois outros fatores relevantes.”

 

OUTRAS NOTÍCIAS DA PIRELLI

A terceira rodada do Campeonato Mundial de Rali, fornecida exclusivamente pela Pirelli, aconteceu no asfalto da Croácia no último fim de semana, com Sebastien Ogier vencendo com um Toyota.

A Pirelli também equipou com exclusividade o GT World Challenge Europe pela 11ª temporada consecutiva, que estreou recentemente em uma molhada Monza. A Porsche venceu com Klaus Bachler, Matteo Cairoli e Christian Engelhart.

O programa de testes da Fórmula 1 de 18 polegadas para 2022 foi retomado em Imola após a corrida, com os pilotos da Mercedes, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, experimentando pela primeira vez os novos pneus.

A Fórmula 2 e Fórmula 3 testaram recentemente no circuito de Barcelona, com Felipe Drugovich (UNI-Virtuosi) sendo o mais rápido na Fórmula 2 e Victor Martins (MP Motorsport) liderando os tempos na Fórmula 3.

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