F1 – Governo da Mongólia pede atitude da ONU contra Verstappen e Red Bull

Christian Horner, Max Verstappen e Helmut Marko

O governo da Mongólia enviou uma carta à FIA na qual expressou sua insatisfação com as declarações de Max Verstappen durante o GP de Portugal.

Uma segunda carta foi adicionada nesta semana e desta vez inclusive foi enviada para a Organização das Nações Unidas (ONU). A Mongólia continua exigindo publicamente desculpas de Verstappen.

Em Portimão, o piloto da Red Bull usou palavras pejorativas quando bateu com Lance Stroll nos treinos livres. Portanto, o ministro de relações exteriores escreveu uma carta para Verstappen e a Red Bull, mas a resposta não foi a desejada.

É uma “questão séria”, de acordo com Lundeg Purevsuren, embaixador global e representante da Mongólia na ONU. “Em ambos os casos, ele se recusou a se desculpar publicamente por usar palavras baseadas no termo ‘mongol’, desrespeitando a nação e a comunidade da Mongólia”.

“É óbvio que ele e a equipe Red Bull não aprenderam a lição em 2017, insistindo que não era problema dele se alguém se sentiu ofendido por sua linguagem. Infelizmente, a falta de uma resposta adequada do gerenciamento da Red Bull e suas tentativas de classificar o comportamento inaceitável do piloto como ‘explosão emocional’ têm um efeito negativo em sua imagem”.

Ele pediu para a ONU apoiar a reclamação da Mongólia contra a Red Bull. A carta foi endereçada a Li Yanduan, do Comitê da Eliminação da Discriminação Racial, e E. Tendayi Achiume, responsável da ONU por formas contemporâneas de racismo. Jean Todt, presidente da FIA, recebeu uma cópia.

“Recordando a Convenção Internacional de Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial adotada em 1965 e os Princípios de Orientação dos Negócios e Direitos Humanos, aprovado em 2011, particularmente seus artigos 11 a 15, eu peço seu apoio para tomar atitudes contra Max Verstappen, a equipe Red Bull e seus patrocinadores por seu comportamento inaceitável e o uso repetido de linguagem racista e pejorativa contra quaisquer grupos étnicos a fim de impedir a recorrência de tal comportamento antiético no esporte”.

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