F1 – Fornecedor de combustível da Red Bull reclama de queima de óleo

Red Bull e Toro Rosso

Os chefes da Fórmula 1 foram instados a fazer mais para reprimir a queima de óleo, embora novas regras tenham feito muito para desencorajar as equipes de explorá-la.

Com as regras híbridas turbo da F1 tendo imposto limites rigorosos ao fluxo e à quantidade de combustível desde 2014, as fabricantes de motores perceberam que uma forma de aumentar a potência era usar óleo na câmara de combustão.

A FIA se ligou ao assunto rapidamente, e uma série de mudanças de regras – incluindo limites para a quantidade de óleo que pode ser queimada, além de restrições aos tanques auxiliares – foi feita para desencorajar o comportamento.

Mas enquanto outras mudanças estão chegando no próximo ano, com as equipes de F1 forçadas a manter seus tanques de óleo auxiliares vazios na classificação, um dos atuais fornecedores de combustíveis e lubrificantes do grid acredita que as coisas precisam ficar ainda mais rígidas.

David Tsurusaki, gerente de tecnologia da ExxonMobil, que abastece a Red Bull e a Toro Rosso, acredita que o limite que permite que um motor queime 0,6 litros de óleo por 100 quilômetros esteja fora de sintonia com o que é aceitável em carros de rua.

“Nossa visão de consumir óleo em um motor de combustão interna é que não é a melhor direção em corridas e o melhor em inovação e tecnologia para um motor estar trabalhando”, disse Tsurusaki à Autosport. “Isso é para andar para trás”.

“Nossa maior preocupação é que se eles deixarem o nível de consumo de 0,6 l por 100 km, isso significa que você está autorizado a consumir tanto óleo – e isso é muito”.

“Se você consumir esse nível de óleo em seu carro, você teria que carregar um tanque de óleo com você!”

“O problema é que, se você está dando às pessoas um número, o que achamos ser um número alto, então você está promovendo isso de certa forma para que eles encontrem maneiras de usá-lo, porque esse óleo tem um conteúdo energético”.

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