F1 – Force India e Sauber registram queixa oficial na União Europeia

terça-feira, 29 de setembro de 2015 às 9:28

Fórmula 1

Force India e Sauber registraram uma reclamação oficial na comissão de competições da União Europeia em relação à estrutura de governo e pagamento da Fórmula 1.

As equipes do pelotão intermediário estão citando um favorecimento da CVC Capital Partners, proprietária da categoria, às cinco maiores competidoras – Ferrari, Red Bull, Mercedes, McLaren e Williams.

Uma declaração da Force India afirmou: “A Force India é uma das duas equipes que registraram uma queixa na União Europeia questionando o governo da Fórmula 1 e mostrando que o sistema de dividir os lucros e determinar como as regras da categoria são definidas é injusto e ilegal. Devido às discussões legais em andamento, não seria apropriado fazer mais comentários neste momento”.

O modelo dos pagamentos financeiros da Fórmula 1 foi inicialmente questionado por Anneliese Dodds, membro britânica do parlamento europeu, após o colapso de Caterham e Marussia; a segunda eventualmente foi salva da administração e agora continua correndo como Manor.

Dodds então expressou suas preocupações a Margrethe Vestager, comissária de competição da União Europeia, que, apesar de interessada no caso, não pôde tomar nenhuma atitude sem uma reclamação formal. Force India e Sauber agora decidiram fazer isso, com uma fonte sugerindo que elas estão correndo um sério risco.

O principal impulso da queixa é a maneira como a renda da F1 é distribuída, com as cinco equipes principais recebendo um total de 249 milhões de dólares no ano passado, além da premiação financeira do campeonato de construtores.

Nos documentos submetidos à União Europeia, a queixa registrada por Force India e Sauber alega: “Esses pagamentos injustos deixam as equipes independentes em uma perpétua desvantagem esportiva e econômica e prejudicam diretamente a categoria. Garantindo uma vantagem permanente para algumas equipes selecionadas, a categoria está sendo gravemente abalada”.

“Os beneficiários têm muito mais para gastar em tecnologia, desenvolvimento, pesquisa e equipamento, criando uma diferença de performance ainda maior e efetivamente predeterminando o resultado dos campeonatos mundiais. Essas práticas ilegais afetam o esporte, seus participantes, as milhares de pessoas que trabalham na Fórmula 1 e os milhões de fãs europeus”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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