F1 – FIA quer acabar com “tons de cinza” nas infrações de pilotagem

quinta-feira, 26 de setembro de 2019 às 10:11

Michael Masi

Michael Masi, diretor de prova da Fórmula 1, diz que continua trabalhando com as equipes e pilotos para acabar com os “tons de cinza” na interpretação dos padrões de pilotagem.

Masi foi um dos principais responsáveis por trazer de volta a bandeira preta e branca de advertência, equivalente a um cartão amarelo.

Antes do GP de Cingapura, houve uma extensa discussão sobre o sistema de bandeira na reunião dos pilotos, focada amplamente nos movimentos em freadas.

Vários incidentes foram investigados durante ou depois da corrida de domingo, mas nenhum deles provocou punições ou bandeiras de advertência, e Masi acredita que todos os envolvidos entendem quais são os limites da FIA em relação a infrações.

“Eu deixei claro onde penso que estão os limites”, declarou Masi ao site Autosport. “E no fim das contas, os pilotos concordaram que todos nós estamos felizes em continuar trabalhando juntos para tentar definir quais são esses limites na opinião deles. Então, esse foi o consenso a que chegamos”.

“Temos os movimentos em freadas e algumas outras coisas, mas o que vimos hoje e após as discussões que tivemos na reunião dos pilotos foi um comportamento muito bom da parte deles naquela área”.

“É um dos pontos que, como eu disse anteriormente, precisávamos trabalhar com eles a fim de garantir que todos nós, incluindo as equipes, estejamos coletivamente na mesma página. Vamos continuar trabalhando até o final do ano para tentar eventualmente definir quais são os limites – efetivamente, onde estão aqueles tons de cinza”.

“Para mim, a parte principal foi tentar assegurar que, trabalhando com as pessoas importantes no grupo da F1, obviamente as equipes e pilotos e também os membros da FIA, nós tenhamos uma ideia do que todos querem. Eu não tenho a visão de que as coisas são assim e ponto final. É meu primeiro ano. É só uma questão de trabalhar nisso com todos eles”.

Segundo Masi, o consenso é de que a bandeira de advertência é “uma coisa boa”. Ele acrescentou: “Está lá, sempre esteve lá, é só uma maneira pública de fazer o que sempre aconteceu. Anteriormente, era uma advertência pelo rádio com a equipe. Agora, todos ficam sabendo”.

Masi acrescentou que o uso da bandeira de advertência será influenciado pelo tipo de incidente e circuito. “Você precisa julgar cada um por seus próprios méritos no momento. Na corrida de Cingapura, tudo foi muito bom e todos tiveram um ótimo comportamento”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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