F1 – FIA: Liberar o limite do fluxo de combustível seria perigoso

Red Bull RB10

A FIA rejeitou por razões de segurança a ideia de acabar com o limite do fluxo de combustível na F1 para evitar uma repetição da polêmica com a Red Bull.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, disse nesta sexta-feira que, independentemente do resultado do recurso de sua equipe contra a desclassificação de Daniel Ricciardo, o esporte precisa evitar a repetição destes problemas no futuro.

Ele sugeriu que talvez a melhor forma fosse a de remover o limite de 100 kg/h para a corrida.

“Precisamos de uma melhor forma de medir e monitorar o combustível – ou nos livrarmos dele totalmente e dizemos que você tem 100 kg, esta é a sua cota”, disse ele.

Mas a sugestão de Horner foi rejeitada pela FIA, que disse que uma análise detalhada das implicações da remoção do limite de fluxo de combustível mostrou que poderia ser perigoso na pista.

A FIA argumenta que, se não houvesse um limite na utilização máxima de combustível, então os pilotos estariam desacelerando de repente nas retas, o que poderia levar a colisões.

Fabrice Lom, chefe de motores da FIA, disse: “Engenheiros são engenheiros, então se você tem 100 kg para a corrida, você tenta ser o mais rápido. Se você não tem um limite de fluxo de combustível, a coisa mais rápida é acelerar tudo no início da reta e depois tirar o pé”.

“Haverão diferenças enormes e muito perigosas de velocidade entre os carros na mesma volta, com um estilo de pilotagem que não é realmente da Formula 1”.