F1 – FIA corre contra o tempo para impor regra do fluxo de combustível

FIA

A FIA está em uma corrida contra o tempo visando garantir que as equipes obedeçam as novas regras radicais do próximo ano.

A Auto Motor und Sport da Alemanha relatou que sensores projetados para garantir que as equipes estejam cumprindo a nova razão máxima de fluxo de combustível no próximo ano não se mostraram precisos o suficiente nos testes iniciais.

Em 2014, com a estréia no novo regulamento do V6 turbo, o combustível só poderá fluir para o motor em uma determinada velocidade.

O correspondente Tobias Gruner disse que uma companhia britânica chamada Gill HySpeed ganhou da FIA o contrato para fornecer os sensores de razão de fluxo de combustível, que foram testados no teste para jovens pilotos deste ano.

“O resultado foi preocupante”, revelou Gruner. “Ao invés do desvio máximo permitido de 0.5 por cento para a razão de fluxo especificada, a margem de erro na verdade foi de até 1.5 por cento”.

A companhia britânica vem trabalhando para resolver o problema, mas se a solução não for considerada boa o suficiente, a FIA teria de confiar apenas nas informações fornecidas pelas fabricantes de motores da Fórmula 1. E as acusações de trapaça certamente viriam a seguir.

A solução da Gill HySpeed é esperada para breve, e poderá ser avaliada no teste de pneus da Pirelli em Vallelunga ou em algum treino livre de sexta-feira, porque, como Gruner explica, “testes só na bancada não são suficientes”.

Os sensores então serão fornecidos para as fabricantes algumas semanas antes do primeiro teste de inverno.