F1 – Ferrari evoluiu 20% no novo motor com ganhos de combustível

Sebastian Vettel

O mais recente motor de Fórmula 1 da Ferrari é complementado por um novo combustível da Shell que, segundo estimativas, rendeu mais de 20% do ganho de desempenho na atualização.

A introdução dos motores V6 turbo-híbridos em 2014 colocou grande ênfase em sistemas complexos de recuperação de energia, mas as fabricantes continuaram a dar passos significativos com a tecnologia de motores de combustão interna.

A Shell trouxe um novo combustível para o GP da Bélgica que foi desenvolvido em conjunto com o mais recente V6 da Ferrari e mantém sua contribuição de “mais de 20%” para ganhos de desempenho.

“Este circuito vai exagerar a diferença porque é mais longo e mais exigente, o que é uma coisa boa”, disse Guy Lovett, gerente de tecnologia da Shell, ao site Autosport.

“Nas últimas três temporadas, através do nosso trabalho de desenvolvimento de combustíveis e lubrificantes, contribuímos em mais de 20% do ganho de desempenho da unidade de potência da Ferrari. Você sempre espera fazer grandes ganhos no início e, depois, para que o progresso do desenvolvimento diminua. Ainda não encontramos o cone”, prosseguiu.

“Isso nos permite fazer contribuições significativas de desempenho para a Ferrari, nessa faixa de ‘mais de 20%’. Nos surpreendeu há alguns anos que o combustível pudesse fazer muita diferença para o novo motor V6, mas conseguimos continuar com isso”, completou.

Acredita-se que a Shell tenha introduzido um novo combustível para promover a primeira atualização do motor da Ferrari no Canadá, o que ajudou a impulsionar um aumento significativo de desempenho durante a temporada.

O combustível mais recente continua a experimentação com diferentes ingredientes, como aditivos para combater a batida do motor, um fenômeno na fase de ignição que reduz o desempenho do motor.

Isso permite empurrar a ignição do motor e extrair mais desempenho, sem sacrificar demais o poder calorífico do combustível. Isso significa ter tanta energia no combustível quanto possível, de modo que a Ferrari consiga trabalhar o motor com mais força por mais tempo, além de aumentar seus valores básicos de potência.

O combustível também contribui para uma maior potência de pico e maior potência ponderada e para a faixa de velocidade predominante do motor, o que garante um ganho de desempenho geral, bem como uma curva de potência mais alta.

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