F1 – Expectativas para o GP da Itália – McLaren

sábado, 3 de setembro de 2011 às 11:52

lewis-hamilton1Lewis Hamilton: No ano passado, ganhei em Spa e não terminei em Monza. Para este ano, estou visando inverter essa sequência! Estou realmente ansioso para voltar à Itália, um lugar onde guiei karts por muito tempo e um país que eu realmente amo. Acho que vamos para o fim de semana muito otimistas. Eu nunca ganhei em Monza e adoraria conseguir um bom resultado este ano. Estou particularmente ansioso para a classificação, porque eu acho que a asa DRS irá fazer uma enorme diferença, e realmente quero tirar o máximo do carro visando depois uma corrida forte. Com o uso ilimitado da asa na classificação, e quatro longas retas, acho que vai ser muito intenso: estaremos 20 km/h mais rápidos em quatro pontos-chave do circuito, os nossos tempos vão ser muito mais rápidos do que na corrida, o que deve ser muito emocionante. Para a corrida, você também precisará de downforce, embora tenha que ser rápido o suficiente na saída da seguda curva de Lesmo e na Parabolica, visando desafiar a posição na reta seguinte. Acho que será outra corrida muito parelha, e eu estou realmente ansioso por isso.

Jenson Button: Creio que as coisas serão um pouco mais movimentadas neste ano. Pela segunda vez nesta temporada, teremos duas zonas do DRS distintas, com duas oportunidades potenciais de ultrapassagem. A primeira zona será interessante, porque é sempre muito duro disputar posição na freada da Ascari – a pista é bastante estreita e a entrada da curva é veloz – portanto, estou realmente interessado em ver como o DRS vai funcionar naquela curva. Poderemos ver algumas manobras espetaculares. Acho que a oportunidade mais convencional de ultrapassagem virá na segunda zona do DRS, se aproximando ao máximo antes da Parabolica, mantendo-se perto durante a curva – o que não será fácil – e então usando o DRS na reta principal antes de passar na curva 1. O DRS será bastante valioso para o carro que estiver atrás, e pode definir a corrida de maneiras muito interessantes.  

Martin Whitmarsh, chefe da equipe: Acho que todos vão para a Itália ansiosos para ver se a asa DRS irá recriar corridas excitantes e imprevisíveis como ouvimos falar quando éramos mais jovens. Ir para Monza é sempre uma ocasião muito sugestiva e histórica – talvez mais do que em qualquer outro circuito, você pode realmente sentir o passado do esporte aqui, e se tornou o local perfeito para nos despedirmos da temporada europeia. Eu acho que é muito importante que a F1 continue a segurar estes “clássicos” – que também inclui circuitos como Spa, Silverstone e Mônaco – ao mesmo tempo em que investe em novos espaços para o futuro. Apesar de sua idade, Monza certamente nunca fica mais fácil: escolher relações de transmissão para lidar com as demandas da DRS, tanto na classificação como na corrida, vai ser complicado. Em Spa, a proibição da DRS através da Eau Rouge significou que a velocidade máxima no topo da colina foi praticamente a mesma na classificação e na corrida. Em Monza, não há limitações, por isso vai ser muito diferente, e fazer certo vai exigir muito do pensamento e da experimentação. É gratificante saber que, mesmo depois de 61 corridas em Monza, o circuito sempre é um desafio.

EB – www.autoracing.com.br

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