F1 – Expectativas para o GP da Itália 2015 – Red Bull

domingo, 30 de agosto de 2015 às 9:13

Daniil Kvyat e Daniel Ricciardo

Daniel Ricciardo: No ano passado, vimos uma enorme nuvem de fumaça vermelha na segunda (curva de) Lesmo. Bastante diferente – mas eu gosto disso. Os fãs italianos são apaixonados – alguns podem ser loucos – e você realmente sente esta atmosfera. O desfile dos pilotos é especial: todos (os fãs) vão estar lá com suas camisas, gritando ‘Forza Ferrari’.

É uma corrida menos desafiadora do que Spa? É, pois, se você precisa de um respiro, há uma abundância de longas retas. Na verdade, isso pode ser um problema, porque realmente não é um circuito onde você quer perder o foco. Você vai para zonas de frenagem muito pesadas em velocidades muito altas e você não pode se dar ao luxo de travar rodas ou perder tempo freando muito cedo. Você tem que estar muito ligado.

Uma vez que eles fizeram as zebras da chicane muito altas para um carro de F1, a frenagem tornou-se a maior coisa em Monza. É muito complicado acertar. Você está descendo para a primeira chicane em sua velocidade mais alta do ano, em uma frenagem para a que é quase a curva mais apertada na F1, com a menor quantidade de downforce. O carro começa a deslizar e se torna bastante complicado, então acertar a frenagem é a chave.

Como faço para aproveitar o fim de semana longe da pista? Pilotando. Motorhome. Pizza. Em primeiro lugar é uma boa viagem em relação à minha casa – cerca de duas horas e meia de Mônaco para Monza. Então eu vou ficar no meu motorhome – mas na cidade em vez de no circuito. Finalmente, a pizza. Na verdade, a melhor pizza do mundo. Eu não estou dizendo o nome do lugar que serve a melhor pizza do mundo pois eles podem ficar sem, mas fica em Monza e eu estarei lá. Dias felizes!

Daniil Kvyat: Monza é minha pista favorita. Cada curva apenas lhe dá a sensação de que você está fazendo algo especial. As duas de Lesmo, a Ascari, cada uma delas. Bem, eles infelizmente mudaram a Parabolica um pouco. As mudanças fazem diferença. Não é mais a mesma experiência. Você ainda tem que forçar muito e exige muita técnica, mas o problema é que, mesmo se você cometer um erro, será perdoado. Não é o mesmo. Mas no geral a pista ainda é incrível. Um circuito importante para mim no passado e eu adoro isso.

Eu ganhei lá algumas vezes, na F-Renault 2.0 (em 2012) e na GP3. Na Renault eu estava na pole e venci ambas as corridas e na GP3 eu estava na pole, venci a corrida principal e terminei em segundo na curta. É uma sensação muito legal vencer lá.

Vivi na Itália por cerca de oito anos e eu ainda moro muito perto de Monza, em Lugano, na Suíça. É cerca de meia hora de carro. Eu provavelmente irei para Monza na quinta-feira de manhã, porque é uma curta distância de carro. Mas uma vez que a corrida começar, eu não a arriscaria pelo tráfego. Enfim, eu amo a Itália, adoro estar lá e para mim é como uma segunda casa.

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